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Visual rejuvenescido, qualidades mantidas

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O Omega importado recebe sua primeira reestilização e
ganha conforto, preservando seus pontos positivos

Texto: Bob Sharp - Fotos: divulgação

Demorou mas chegou, o Chevrolet Omega CD 2003. É a primeira reformulação de estilo desde o lançamento do modelo, em setembro de 1997 na Austrália, denominado Holden VT Commodore por lá. A versão agora lançada corresponde à VY Calais, apresentada em agosto do ano passado e que representa uma versão mais requintada do VY Commodore.

Após chegar ao Brasil em outubro de 1998, o Omega passou por pequenas mudanças em maio de 2001. Essas incluíram detalhes na grade e pára-choques, friso do teto, lentes dos faróis de policarbonato, lanternas traseiras translúcidas e ponteira do escapamento cromada. Foi quando também passou a ser disponível a cor preto sólido, reclamada pelo mercado. O controle de tração e a direção de assistência variável Variotronic, que aumenta seu peso à medida em que a velocidade cresce, bem com a útil indicação no painel da marcha selecionada, acompanharam as mudanças na época.

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A seção central é a mesma e por isso não se trata de nova geração, mas as novas
frente e traseira deixaram o Omega com visual mais moderno e europeu

As modificações externas do Omega CD 2003 tornaram-no bem mais atual e com jeito mais para Europa do que de região Ásia-Pacífico, e por isso tem tudo para agradar. A grande gravata-borboleta dourada no meio da grade passa bem a mensagem: é um Chevrolet.

O Omega CD disputa um restrito mercado formado por Audi A6, BMW Série 5, Mercedes-Benz Classe E, Volvo S80, Peugeot 607 e Citroën C5, entre outros. Seu preço aumentou 6,9%, de R$ 125.280 para R$ 133.900, mas ainda assim o deixa bem situado em custo-benefício diante dos concorrentes. Exceção feita ao C5, com motor V6 de 3,0 litros, que sai apenas por R$ 6.240 a mais e oferece farto equipamento adicional (leia avaliação).

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Novos painel, volante e acabamento em prata conferem ar sofisticado ao Omega; os
instrumentos incluem computador de bordo com três painéis de visualização

Pára-lamas dianteiros e capô são novos e o grupo ótico dianteiro com dois canhões de luz e refletores de superfície complexa dão toque de modernidade, mas poderia haver opção por lâmpadas de xenônio, comuns nos concorrentes. As lanternas traseiras triangulares formam conjunto agradável com a nova tampa do porta-malas, que agora tem uma aresta bem marcada, quase um spoiler estilizado.

As mudanças do exterior chegaram também aos espelhos retrovisores, que agora trazem superfícies reflexivas retangulares, e às rodas de alumínio, que passam a sete raios bem marcantes. Todas as novidades resultaram na redução do Cx de 0,340 para 0,319, sem alteração da área frontal. Curiosamente, os números de desempenho e consumo não sofreram alteração em relação à carroceria anterior: continua capaz de atingir 216 km/h, de acelerar de 0 a 100 km/h em 10 segundos e de fazer 9,6 km/l em média, de acordo com a GM.
Continua

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Data de publicação: 10/5/03

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