Cada vez mais jovem

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A Audi apresenta a sexta geração de seu sedã médio, o
A4, com foco em tecnologia e desempenho esportivo

Texto: Gino Brasil - Fotos: André Larangeira/divulgação

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Bem mais longo e com 15 cm extras entre eixos, o A4 ficou imponente; a frente traz LEDs nos faróis, recurso que cairia bem nas lanternas

Aproximar-se ainda mais do requinte de um Mercedes-Benz e da esportividade de um BMW: esse parece o objetivo permanente da Audi com seu sedã médio A4, que chega à sexta geração se considerado o período anterior como Audi 80 — a denominação A4 é usada desde 1995 e, se a contagem se limitar aos carros com esse nome, está na terceira geração. Lançado há quase um ano no Salão de Frankfurt, o novo A4 estréia este mês no Brasil.

Ele aparece com uma plataforma nova e exclusiva da Audi — não mais compartilhada com o Passat —, que cresceu em todas as medidas, exceto na altura. O novo A4 tem 117 mm a mais no comprimento, 54 mm a mais na largura e, muito expressivo, entreeixos 154 mm maior que o da geração anterior, pois as rodas dianteiras foram deslocadas para frente. Isso tornou-se possível pela troca de posições do diferencial com a embreagem, no caso de câmbio manual, ou com o conversor de torque da caixa automática.

Com 4,70 metros de comprimento, passa a ser o maior veículo da categoria quando comparado a Mercedes-Benz Classe C e BMW Série 3. Parte desse crescimento se refletiu internamente, já que a cabine tem agora 29 mm a mais de espaço para pernas no banco traseiro, 3 mm a mais de altura na região dianteira e 6 mm a mais na altura para os passageiros traseiros. O porta-malas passou a ter 480 litros de capacidade, superando em 20 o anterior.

A sensação no interior do carro é que ele de fato cresceu, sobretudo atrás, mas por fora não parece tão maior assim. Transmite uma sensação de carro robusto e encorpado, mas não de automóvel grande e pesado, como o aumento das dimensões poderia sugerir. Tal sensação pode ser creditada ao belo trabalho que os projetistas da Audi desenvolveram ao desenhar o A4. A frente traz a grade que já se tornou identidade da marca e que vai até a região inferior do pára-choque, mas incorpora grandes entradas de ar nas laterais inferiores dessa peça, em forma de defletores, em um conjunto imponente e elegante.

O coeficiente aerodinâmico (Cx) é bom, 0,28, mas a grande estrela da frente são os faróis, agora dotados de 14 LEDs que têm a função de luz de posição, além de trazer lâmpadas de xenônio tanto no facho baixo quanto no alto. A inclusão dos LEDs deixa o carro com aspecto muito interessante à noite. Não há nada comparável em qualquer faixa de mercado, a não ser no segmento de superesportivos com o R8 da própria Audi. Para o público que se apega a esse tipo de novidade, é um grande apelo.

As laterais mantêm a linha de cintura alta, com os vidros representando a menor porção, como é comum na linha Audi, e um vinco em sua parte superior que acompanha toda a extensão do carro. Outro vinco na parte inferior da carroceria projeta-se para cima após as portas traseiras, para trazer fluidez ao desenho da lateral e buscar um perfil mais semelhante a um cupê. A traseira reformulada é um pouco mais baixa que a do modelo anterior. As lanternas têm inspiração nas do cupê A5, com seu perfil horizontal e corte diagonal na base da parte fixada à tampa do porta-malas. O conjunto é bonito, mas poderia contar com LEDs. Bem que a marca poderia ter inovado também aqui.

No interior predominam couro e alumínio, sendo este tipo de acabamento o padrão para o carro — a marca busca para esse produto identificação maior com o lado esportivo que com o lado clássico. Entretanto, se o cliente preferir acabamento em madeira, pode solicitar. Continua

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Data de publicação: 11/9/08

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