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A Mitsubishi soma ao crossover Airtrek sua nova
geração, o Outlander, que chega com grandes atributos

Texto: Fabrício Samahá - Fotos: divulgação
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Com base na plataforma do novo Lancer, o Outlander evolui bastante em estilo se comparado ao Airtrek

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Lanternas traseiras com LEDs, faróis bem desenhados e rodas de 18 pol contribuem para a aparência elaborada

Sabe aquela estratégia, bem conhecida no segmento de entrada, de vender a geração antiga e a atual como modelos diferentes e em faixas de preço distintas? Com o novo Outlander a Mitsubishi aplica esse método ao segmento de crossovers, termo em inglês que significa cruzamento e identifica modelos intermediários entre automóveis e utilitários esporte.

O fato pode passar desapercebido porque, ao contrário dos mercados americano e australiano, o brasileiro chamava de Airtrek a geração anterior do Outlander. Curiosamente, no Japão e em parte da Europa o nome era também Airtrek, mas com desenho frontal diferente do usado aqui. Por aqui, o modelo antigo continuará a ser vendido com motor de quatro cilindros e 2,4 litros, ao preço sugerido de R$ 100 mil, enquanto o Outlander — o novo — chega apenas em versão V6 de 3,0 litros por R$ 139 mil.

Fabricado no Japão e lançado no ano passado no mercado mundial, o crossover vem competir com diversas opções, sobretudo asiáticas: Honda CR-V (2,0 litros, 150 cv, R$ 123 mil), Hyundai Tucson GLS (V6, 2,7 l, 180 cv, R$ 135 mil), Kia Sorento EX (V6, 3,8 l, 267 cv, R$ 137,9 mil), Land Rover Freelander S (V6, 3,2 l, 233 cv, R$ 132 mil) e SE (R$ 145 mil), Subaru Forester XT Turbo (2,5 l, 230 cv, R$ 125,9 mil) e Toyota RAV4 (2,4 l, 170 cv, R$ 134,7 mil). Portanto, embora seja dos mais caros do grupo, o Mitsubishi perde em potência para o Kia, o Subaru e o Land Rover.

Mas vem muito bem-equipado: seis bolsas infláveis (frontais, laterais dianteiras de tórax e cortinas que protegem toda a área lateral — por isso a marca divulga que são oito bolsas), freios com sistema antitravamento (ABS) e distribuição eletrônica de pressão (EBD), ar-condicionado automático, ajuste elétrico do banco do motorista e aquecimento em ambos os dianteiros, controlador de velocidade, controle elétrico dos vidros com função um-toque e sensor antiesmagamento em todos, revestimento dos bancos e volante em couro, computador de bordo, rádio/toca-CDs para seis discos com MP3, muitos porta-objetos e três tomadas de energia 12 V. De setembro em diante haverá opção de controles de estabilidade e de tração.

A primeira evolução que se nota do Airtrek para o Outlander é o estilo: as linhas algo estranhas do antigo modelo deram lugar a formas mais harmoniosas, com destaque para faróis, lanternas traseiras (com LEDs para as luzes de posição e freio) e colunas posteriores largas, que transmitem solidez. O fato de ser 30 mm mais longo e 25 mm mais baixo que o anterior contribui para a elegância do novo carro, mas acreditamos que ele fica melhor com as barras de teto, usadas em alguns mercados e não aqui. Já as rodas de 18 pol são bonitas e têm pneus 225/55. O teto é feito em alumínio para baixar o peso e o centro de gravidade. Continua

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Data de publicação: 26/6/07

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