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Aparato de segurança é destaque do 500, com sete bolsas infláveis e controle de estabilidade; o motor é uma versão 16-válvulas do usado no Palio
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Formas, cores e materiais foram escolhidos para o ar retrô do 500, que leva só duas pessoas atrás, mas oferece mais espaço que o esperado

 
Ficha técnica
MOTOR - transversal, 4 cilindros em linha; duplo comando no cabeçote, 4 válvulas por cilindro. Diâmetro e curso: 72 x 84 mm. Cilindrada: 1.368 cm3. Taxa de compressão: 10,8:1. Injeção multiponto sequencial. Potência máxima: 100 cv a 6.000 rpm. Torque máximo: 13,4 m.kgf a 4.250 rpm.
CÂMBIO - manual, 6 marchas ou manual automatizado, 5m archas; tração dianteira.
FREIOS - dianteiros a disco ventilado; traseiros a disco; antitravamento (ABS).
DIREÇÃO - de pinhão e cremalheira; assistência elétrica.
SUSPENSÃO - dianteira, independente McPherson; traseira, eixo de torção.
RODAS - 6 x 15 pol; pneus, 185/55 R 15.
DIMENSÕES - comprimento, 3,546 m; largura, 1,627 m; altura, 1,492 m; entre-eixos, 2,30 m; capacidade do tanque, 35 l; porta-malas, 185 l; peso, 930 kg (câmbio manual) e 935 kg (automatizado).
DESEMPENHO - velocidade máxima, 182 km/h; aceleração de 0 a 100 km/h, 10,5 s.
CONSUMO - em cidade, 13,0 km/l; em estrada, 17,0 km/l.
Dados do fabricante

Nostálgico   O interior tem detalhes muito bem resolvidos que remetem aos anos 50. É o caso do grande círculo que abriga velocímetro, conta-giros e demais informações, além de alguns botões. Um grande painel de plástico na cor do carro se estende praticamente do motorista até o lado do passageiro. Os bancos da versão que avaliamos eram revestidos de couro, assim como o volante. O acabamento é muito esmerado, mas ao se posicionar para dirigir é estranho constatar que o ombro fica praticamente encostado na coluna central — o espaço entre o banco e a porta é tão reduzido que a regulagem de altura do banco fica do lado direito. Feitos os ajustes, que não incluem a posição do volante em distância, percebe-se o bom nível de conforto de marcha, embora o percurso escolhido para o teste fosse praticamente isento de irregularidades.

As rodas são de 15 pol com pneus de perfil baixo 185/55 de série (opcionais de 16 e pneus 195/45), que, se não são a melhor fórmula para nossas ruas, têm a compensação de uma calibração da suspensão feita para o terreno brasileiro, segundo a Fiat. Sua arquitetura nada tem de novo, com sistema McPherson na frente e eixo de torção na traseira. Pela grande distância livre do solo pode-se projetar um bom comportamento nas lombadas, valetas excessivas e rampas de garagem mal projetadas que ele enfrentará por aqui. A assistência de direção pode ser reduzida pelo modo Sport, tornando-a mais firme, ao contrário do modo City (que a deixa mais leve) presente no Stilo. O mesmo comando deixa mais rápidas as respostas ao acelerador.

Inédito em um Fiat vendido no Brasil, o auxílio à saída em ladeira tem atuação automática. Com motor ligado, primeira marcha ou marcha à ré engatada e pedais da embreagem e do freio pressionados em uma subida, o sistema mantém pressionado o freio nas rodas dianteiras por dois segundos ou até que o acelerador seja pressionado. Se antes disso o pedal da embreagem for solto, o sistema segura o veículo por 10 segundos ou até que o torque necessário para a arrancada seja atingido. Após esse tempo o sistema se desativa.

Dentro da categoria de carro da moda, o 500 chega com uma vasta lista de opcionais e acessórios, criada para proporcionar um dos grandes prazeres desse tipo de cliente: a personalização. A exemplo do que existe com as motos Harley-Davidson, a idéia é que cada 500 tenha a cara do dono. Entre os itens estão pacote aerodinâmico (defletor dianteiro, saias laterais e traseira, aerofólio), frisos cromados, adesivos e faixas adesivas laterais nas versões Italia e Sport (vermelha e preta), faixa (vermelha e preta) no teto e no capô e capas para as chaves.

No criativo trabalho de dar nomes às cores, a Fiat aproveitou para traduzir um pouco do conceito do 500. São elas amarelo Birichino (sapequinha, em italiano), vermelho Sfrontato (desafiador) azul Magnetico, preto Provocatore (provocador), cinza Sfrenato (inquieto) e os brancos Gioioso (brilhante, no sentido de valioso) e Caldo (quente), conforme a versão. O tecido Lounge vem em preto e marfim ou azul e marfim, este exclusivo para carros azuis. O couro opcional é preto, com exceção do 500 vermelho, que vem com interior no mesmo tom. Uma descoberta curiosa na avaliação é que o amarelo Birichino com faixas azuis é a pior escolha para os cariocas, pois várias vezes nos pediram para parar nas ruas. É que no Rio os taxis são amarelos com faixas azuis.

Aquele que seria seu concorrente mais direto, o New Beetle (que tem motor de 2,0 litros e 116 cv e custa R$ 59.220 com caixa manual e R$ 63.260 com a automática de seis marchas), não é considerado rival pelos italianos sob a alegação de ser um carro "normal", talvez pelo tempo de mercado. A Fiat entende que o Smart Fortwo (com motor de 1,0 litro e 84 cv, câmbio automatizado e preço de R$ 57.900 na versão fechada) e o Mini Cooper (1,6 litro, 120 cv, R$ 92.500 com câmbio manual e R$ 98.500 com automático) seriam os adversários mais próximos, em que pese as diferenças de porte, potência e preço.

O fato é que, neste segmento, imagem é tudo e discussões racionais parecem não ter qualquer importância. Mas o 500 está bem preparado em ambos os aspectos.

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Painel concentrado em um quadro circular e botões do painel lembram o 500 do passado; caixa automatizada inclui comandos de troca no volante

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