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Revolução francesa

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Ousado no desenho, sofisticado na técnica e no interior, o
C6 chega ao Brasil como novo topo de linha da Citroën

Texto: Fabrício Samahá - Fotos do autor e de divulgação
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Ao longo de 4,90 metros, o C6 exibe linhas que fogem ao comum (como o curioso vidro traseiro côncavo) e por isso impressionam, mesmo que dividam opiniões

A empresa fundada em 1919 por André Citroën sempre se notabilizou por automóveis inovadores, que fogem aos padrões, lançam tendências e, não raro, despertam interesse tanto quanto rejeição. Em 1934 já havia o Traction Avant; em 1955 veio o DS, sucedido em 1974 pelo CX e este em 1989 pelo XM. Todos tiveram vida longa, pois demoraram a se desatualizar em desenho ou técnica. Mas o XM saiu de produção em 2000, deixando a Citroën sem um autêntico topo de linha.

A lacuna foi preenchida no Salão de Genebra de 2005 com a estréia do C6, inspirado no carro-conceito C6 Lignage apresentado em 1999 no mesmo evento. À venda no Brasil desde o último Salão de São Paulo, em outubro, o carro vem com motor V6 de 3,0 litros e 211 cv e tem preço sugerido de R$ 225.000. Opcionais, só dois: ajuste elétrico dos bancos traseiros (R$ 5.000) e teto solar (R$ 3.500), em geral rejeitado por quem vai blindar o veículo.

Todo o resto vem de série, como nove bolsas infláveis (duas frontais, uma para os joelhos do motorista, quatro laterais de tórax e duas cortinas que protegem os passageiros da frente e de trás), encostos de cabeça dianteiros ativos, controles de estabilidade e tração, acionamento automático de faróis e limpador de pára-brisa, freios com sistema antitravamento (ABS) e assistência adicional em emergências, sensor auxiliar de estacionamento à frente e atrás, retrovisores externos e interno fotocrômicos, ar-condicionado automático com duas áreas de ajuste e rodas de 18 pol. As cores disponíveis são prata, grafite e preto e a marca espera vender 50 unidades por ano.

O preço o coloca na faixa de Audi A4 V6 (3,2 litros, 255 cv, R$ 246 mil), BMW 325i (2,5 l, 218 cv, R$ 229,5 mil), Jaguar X-Type V6 (3,0 l, 231 cv, R$ 224 mil), Mercedes-Benz C 350 Avantgarde (3,5 l, 272 cv, R$ 235 mil) e Volvo S60 T (2,5 l, 210 cv, 197,5 mil), só que todos são carros menores. Modelos do porte do C6 e feitos por marcas de prestígio partem em geral de R$ 300 mil, como Audi A6, BMW 530i, Jaguar S-Type e Mercedes E 350. As exceções são Chrysler 300 C, Toyota Camry e Chevrolet Omega, que oferecem mais que o francês em potência, mas perdem em requinte e recursos técnicos.

Como seus antecessores, este Citroën impressiona ao primeiro olhar, mesmo que não agrade a todos. O grande sedã de 4,90 metros parece um hatch, até que se abre a compacta tampa do porta-malas e se nota que o vidro traseiro — de forma côncava, como no antigo Dodge Charger nacional — não a acompanha. Faróis, lanternas e todas as curvas e arestas da carroceria parecem desenhados com arte. Há detalhes interessantes como os vidros das quatro portas sem molduras, como em um cupê (e alguns sedãs da Subaru), e as extremidades dos faróis e das lanternas traseiras, onde as luzes de posição se acendem em forma de listras. Continua

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Data de publicação: 17/4/07

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