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Alternativa a considerar

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Antes muito caro, o Bora tem hoje preço competitivo e
bom padrão de equipamentos, mas perde em atualidade

Texto e fotos: Fabrício Samahá
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O desenho é da década passada, mas o Bora ainda está dentro do contexto e, na relação entre itens de série e preço, situa-se bem em meio aos concorrentes

O Bora é daqueles carros que estão há anos no mercado, mas ainda são desconhecidos por muita gente. Apesar de ser derivado de um modelo nacional bem-sucedido, o Golf, esse sedã trazido desde 2001 do México nunca conseguiu grande êxito de vendas por aqui. Uma das razões foi o preço: nossa avaliação no ano do lançamento mostrava que era possível comprar um Astra, Focus ou Marea com potência e equipamentos equivalentes, ou mesmo superiores, por menor valor que o do carro da Volkswagen.

A empresa alemã percebeu isso e tratou, nos últimos tempos, de aplicar um preço mais convidativo ao Bora, aproveitando a situação de real valorizado em relação ao dólar. Ele começa hoje em R$ 56 mil e com câmbio automático de quatro marchas, como o avaliamos, passa a R$ 62,4 mil. E traz bom pacote de itens de série: bolsas infláveis frontais, freios com sistema antitravamento (ABS), ar-condicionado automático, faróis de neblina, rodas de alumínio e controle elétrico dos vidros, travas e retrovisores.

O que era caro ficou um pouco menos com o tempo, mas a concorrência ainda é forte. Na faixa do Bora automático, as alternativas com o mesmo tipo de câmbio são Civic LXS (1,8, 140 cv, R$ 64,7 mil), Corolla XEi (1,8, 136 cv, R$ 65,4 mil), Focus GLX (2,0, 140 cv, R$ 57,3 mil) e Astra Elegance (2,0, 121/127,6 cv, R$ 65,5 mil com opcionais), sendo que o Focus não traz ABS. Outros oponentes, Mégane e 307 Sedan automáticos, são bem mais caros. Ou seja, o Bora hoje é competitivo na categoria.

É verdade que o estilo do sedã da linha Golf perdeu apelo nestes quase seis anos sem alterações de monta — recebeu só detalhes como as lanternas traseiras com seção incolor e os frisos cromados nos pára-choques e nas laterais. Mas não está fora do contexto e consegue ter linhas equilibradas, apesar da menor distância entre eixos da classe (apenas 2,51 metros, quase alcançada pelos carros pequenos de hoje). O interior está um tanto simples no revestimento dos bancos, mas usa materiais de bom aspecto e transmite a sensação de um carro bem construído. O motorista dispõe de ajustes de altura do banco e de altura e profundidade do volante, o que permite encontrar boa posição, e o painel tem desenho correto. Continua

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Data de publicação: 10/2/07

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