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Mistura de sabores

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A BMW traz ao Brasil o X6, que mistura o estilo inspirado
em um cupê com o conceito dos utilitários esporte

Texto: Gino Brasil - Fotos: Miguel Costa Jr. e divulgação

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Perfil de cupê, altura do solo de utilitário esporte, cinco portas, quatro lugares: a interessante fusão de categorias consegue muito charme

Já há algumas décadas — talvez desde 1970, quando surgiu na Inglaterra o Range Rover — existe um conceito de veículos que mistura características de uma perua e de um jipe, de maneira a conciliar conforto e a capacidade de enfrentar variadas condições de fora-de-estrada ou regiões com gelo e neve. São os utilitários esporte. Com o passar dos anos esses veículos evoluíram sob variados aspectos, mas parte do público buscava algo diferente. Procurava o ar robusto e imponente dos utilitários, mas exigiam mais em esportividade e desempenho.

Foi quando surgiram os crossovers, palavra inglesa que significa cruzamento — no caso, entre um utilitário esporte e um automóvel. A BMW entrou no grupo dos fabricantes de utilitários esporte em 1999 com o lançamento do X5. Baseado na plataforma do sedã Série 5, a marca bávara o considerava um SAV, Sports Activity Vehicle ou veículo para atividades esportivas. Era mais uma variação sobre o tema. Depois de todos esses anos de sucesso do X5, que já está na segunda geração, a BMW percebeu que poderia misturar com mais ênfase esses conceitos diferentes. Foi concebido o X6, lançado em janeiro no Salão de Detroit e que agora chega ao Brasil.

A BMW o define como um SAC, Sports Activity Coupé ou cupê para atividades esportivas. Na realidade, o X6 é um utilitário esporte de cinco portas — portanto, nada de cupê, definição que implica ter apenas duas portas — com desenho mais esportivo e proposta mais voltada ao desempenho. A habilidade de transportar a família e sua bagagem, em viagens que possam passar por trechos de terra ou com neve, proposta original dos utilitários esporte, fica um pouco de lado.

O X6 tem dimensões muito semelhantes às do X5, mas passa a impressão de ser menor — o que deve ser creditado a vários atributos de seu desenho. O primeiro é a menor altura combinada à maior largura que no X5. Além disso, o novo modelo tem a bitola traseira maior que a dianteira, maior distância entre eixos, capô (de alumínio) bem alongado, balanço dianteiro curto e linhas do teto bastante esportivas, com queda bem perceptível a partir do centro do carro até a traseira.

Todo esse conjunto faz o desenho do X6 bem diferente e interessante. Em sua porção dianteira ele lembra muito o X5 e leva a crer que compartilham a frente, coisa que não ocorre: o X6 tem faróis, pára-lamas, capô e pára-choque próprios. A parte lateral é a que mais se destaca pelo teto inspirado nos de cupês. O carro transporta só quatro pessoas e, no centro do banco traseiro, há um compartimento com porta-copos e local para objetos. As rodas da versão xDrive 35i são de 19 pol, com talas e pneus diferentes na dianteira (255/50-19) e na traseira (285/50-19), e na 50i são de 20 pol. Tal diferença impacta no Cx, apenas razoável, de 0,34 na primeira versão e 0,36 na segunda.

A traseira é tomada pela tampa do porta-malas, que vem desde a linha do teto e abriga a placa e a maior parte das lanternas, além dos logotipos da marca e do modelo — a descrição das versões está nas laterais. A tampa na versão para o Brasil não conta com a abertura automática oferecida no exterior, mas tem uma regulagem que permite duas alturas distintas de abertura, conveniente em locais com teto baixo ou para usuários com menor estatura. O porta-malas comporta 570 litros, segundo a BMW, apenas 50 a menos que no X5. Continua

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Data de publicação: 16/8/08

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