Só falta dirigir sozinho

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O Q3, menor dos utilitários esporte da Audi, vem ao Brasil com
auxílios eletrônicos que chegam a corrigir uma saída de faixa

Texto: Fabrício Samahá e Paulo de Araújo - Fotos: divulgação

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Com mais jeito de hatch esportivo que de utilitário, o Q3 tem traços em comum a Q5 e Q7; serão vendidas duas versões, de 170 e de 211 cv

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O requinte interno é típico da marca, mas a dotação de equipamentos ainda será anunciada; o banco traseiro é apropriado para duas pessoas

Começou com o grande Q7, passou pelo médio Q5 e, agora, a linha de utilitários esporte da Audi chega ao segmento compacto com o Q3, que começa a ser vendido no Brasil em maio. Foram escolhidas para nosso mercado duas versões com o mesmo motor básico, o quatro-cilindros turbo de 2,0 litros com injeção direta de gasolina: uma com 170 cv e outra com 211 cv, sempre com tração integral.

Os preços ainda não estão fechados, mas a Audi prevê entre R$ 160 mil e R$ 190 mil, a fim de competir com o BMW X1 na versão mais potente 28i (R$ 199 mil), o Range Rover Evoque (a partir de R$ 164,9 mil com cinco portas) e o Volvo XC60 (R$ 174,9 mil na versão de topo). Além da potência adicional, a versão de 211 cv traz mais equipamentos de série. A produção é em Martorell, na Espanha.

Embora seja baseado na mesma plataforma do Volkswagen Tiguan, por sua vez derivada da que equipa Golf, A3, Jetta e Passat, o Q3 tem sua própria identidade de estilo, sem qualquer componente estético em comum ao "primo" menos nobre. O desenho destaca-se pela linha de teto esportiva, mais próxima à de um cupê que à de uma perua, enquanto frente e traseira guardam as características visuais da marca — incluindo as lanternas integradas à quinta porta, já vistas no Q5 e no Q7. Tanto essa porta quanto o capô vêm em alumínio. O coeficiente aerodinâmico (Cx) é bom, 0,32.

O jeito Audi de fazer carros está também no interior, que agrada pela qualidade de execução e pela aparência, por onde quer que se olhe. A posição do motorista é mais baixa do que o habitual em utilitários, pois o carro como um todo não é tão alto, e o banco firme e bem desenhado apoia o corpo com perfeição. No topo do painel vem a tela do sistema multimídia, de 7 pol, que exibe informações de áudio, de várias funções do carro e do navegador, com gráficos em três dimensões e operação também por voz. O espaço no banco traseiro não é expoente, mas acomoda bem dois adultos, e o compartimento de bagagem leva 460 litros. Está previsto estepe temporário no Brasil.

É também pela tela elevada que se acompanha a seleção do sistema Audi Drive Select (apenas na versão de 211 cv) entre os modos Conforto, Auto, Dinâmico e Eficiência. O programa altera o comportamento de acelerador, direção, câmbio, controle eletrônico de amortecimento, ar-condicionado e controlador de velocidade. Embora o recurso já exista em outros Audis, no Q3 há um item adicional: a roda-livre. No modo de Eficiência, o câmbio desacopla a embreagem enquanto o carro segue por inércia, para reduzir o consumo. Para tanto são necessárias algumas condições: acelerador não pressionado, grau de inclinação da pista menor que 12% e velocidade acima de 20 km/h.

Andando em trilhos   Colocado em posição transversal — caso único na linha de utilitários da marca —, o motor turbo de 2,0 litros é oferecido na versão de 211 cv, com torque de 30,6 m.kgf entre 1.800 e 4.900 rpm, e na inédita (no Brasil) variação de 170 cv, com 28,5 m.kgf disponíveis de 1.700 a 4.200 rpm. Quem gosta de números verá que o motor mais "fraco" mantém o torque do Tiguan de 200 cv, enquanto o mais potente abre mão de parte do torque da unidade de 214 cv usada em outros Audis, que chega a 35,7 m.kgf. O câmbio é o conhecido S-Tronic manual automatizado, com dupla embreagem e sete marchas.

Ao contrário dos modelos de motor longitudinal da marca, que usam repartição de torque mais próxima de 50:50 entre os eixos, o sistema de tração integral do Q3 prioriza o acionamento das rodas dianteiras, enviando maior parcela de torque para as traseiras apenas em caso de perda de aderência daquelas. É baseado em uma embreagem multidisco, montada à frente do diferencial traseiro, com acionamento hidráulico e controle eletrônico. Em cada eixo há o efeito de um diferencial autobloqueante por meio de frenagem, também comandada pela eletrônica.

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Data de publicação: 8/2/12

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