No topo da cadeia automobilística

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O novo Audi A8, o cartão de visitas da marca de Ingolstadt, incorpora
o que há de melhor em termos de tecnologia, conforto e segurança

Texto: Roberto Agresti - Fotos: divulgação

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Linhas sóbrias, com leve toque esportivo, apresentam um conjunto de itens de tecnologia como raramente se vê, por estimados R$ 500 mil

A terceira geração do Audi A8, o maior e mais luxuoso de todos os elegantes carros da marca alemã, acaba de desembarcar no Brasil. E o Best Cars teve a chance de dirigi-lo por bons quilômetros num teste que, da sede da Audi em São Paulo, nos levou às proximidades de Leme, no interior paulista, a cerca de 180 km da capital. Nesse percurso vivenciamos dois diferentes aspectos desse grande sedã — grande mesmo, com 5,13 metros de comprimento. O do ponto de vista do dono e do ponto de vista de quem o dirigirá.

Como assim? Assim: custando cerca de R$ 500 mil (o preço exato ainda não foi anunciado), o luxuosíssimo sedã será, no Brasil, um privilégio de poucos abonadíssimos senhores e senhoras que, ao selecionar esse topo de linha, o fizeram em grande parte a partir do critério de quem vai no banco traseiro. Claro, pois a "humilde" atividade de dirigi-lo ficará na maior parte do tempo reservada a um sortudo motorista.

Se por alguns anos a Audi pareceu dormir em berço esplêndido, a nova safra da marca faz ver que tal sono lhe fez muito bem. A gama renovada realmente impressiona, tanto em estilo quanto em tecnologia, e o A8 não foge à regra. Ele é mais comprido e mais largo que seu antecessor, mas mais baixo para, como quer a Audi, obter um "apelo mais dinâmico". Mas nem precisava. A versão que chega ao Brasil é empurrada pelo V8 de 4,2 litros com injeção direta, potência de 372 cv e torque de 45,4 m.kgf, um motor que concilia suavidade de funcionamento espetacular com uma "pegada" de esportivo que surpreende. Com reduções de atrito, a nova versão do V8 consome 13% menos que a anterior. Na Europa há também opções V6, W12 e turbodiesel.

A modernidade não está apenas na injeção FSI (Fuel Stratified Injection, injeção estratificada de combustível), mas também em itens como o aproveitamento da energia cinética nas desacelerações, que é transformada em energia elétrica para armazenamento na bateria, assim como uma sofisticada gestão térmica na qual são monitorados fluxos de calor do motor, transmissão e habitáculo. A caixa automática, dentro da tendência do segmento, usa oito marchas e pode ser a seleção de marchas realizada pela alavanca no console, que inclui comando do modo esportivo, ou por aletas situadas atrás dos raios do volante.

A transmissão, como padrão nos Audis de alta gama, incorpora a última palavra de uma forte tradição da marca, a tração integral permanente Quattro. O sofisticado gerenciamento do sistema permite ampla variação sobre o padrão de repartição de torque, que em condições normais de utilização prevê 60% da potência para o eixo traseiro e 40% para o dianteiro. Em caso de perda de aderência de um dos eixos, o diferencial central redistribui a força de acordo com a leitura feita pelos sensores.

Por conta de sua carroceria de alumínio, como é usual em todos os A8 desde sua estreia há 15 anos, o volumoso sedã tem peso contido a 1.835 kg. O ASF, Audi Space Frame, é um sistema construtivo que concilia partes de alumínio fundido, prensado e painéis que garantem uma estrutura, ao mesmo tempo, leve e com rigidez torsional 25% superior à do modelo anterior. Outro ponto destacado pela Audi é a sustentabilidade, garantida pela elevada capacidade de reciclagem do alumínio. O coeficiente aerodinâmico (Cx) de 0,26 é um dos melhores do mundo hoje.

O leve metal também é usado na construção das suspensões, a dianteira de cinco braços e a traseira multibraço. O sistema Audi Drive Select, já conhecido de modelos como o A4, permite comandar a assistência a ar das suspensões adaptativas combinando diferentes cargas dos amortecedores. Há três modos já programados, Comfort, Auto e Dynamic, e um quarto modo que se refere às opções de ajuste escolhidas pelo motorista. Em todos eles, sensores analisam constantemente as condições de uso (terreno, carga, velocidade, ângulo de inclinação da carroceria, esterço do volante, transmissão de potência ao solo, etc.) para que o sistema corrija o modo de operação em milésimos de segundo. Continua

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Data de publicação: 4/10/10

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