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Flexpower reanima a Zafira

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Motor flexível de até 127,6 cv traz melhor desempenho à
minivan, que tem nova frente e aprimoramentos internos

Texto: Fabrício Samahá - Fotos: divulgação
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As versões Comfort (duas fotos superiores) e Elegance (inferiores) trazem o novo estilo frontal e algumas mudanças internas

Três anos após seu lançamento, a Zafira ganha novo vigor no segmento de minivans compactas. O modelo 2005, que a General Motors apresentou nesta terça-feira no Guarujá, SP, traz uma renovação do desenho frontal, novas versões e equipamentos e - talvez a novidade mais importante - motor flexível em combustível, o primeiro em sua cilindrada, 2,0 litros.

A versão Flexpower do conhecido Família II (linha de motores que vai de 1,8 a 2,4 litros) adota central eletrônica Bosch, em vez da Delphi que equipa a Família I (propulsores de 1,0 a 1,8 litro da linha Corsa/Meriva). A taxa de compressão de 11,3:1, ganho importante sobre a anterior de 9,8:1, é a maior até agora em motores flexíveis. Os números causam boa impressão: potência máxima de 127,6 cv (ao usar álcool) e 121 cv (com gasolina) e torque máximo de 19,6 m.kgf (álcool) e 18,3 m.kgf (gasolina). O modelo anterior tinha 116 cv e 17,3 m.kgf.

A GM anuncia boa melhora em desempenho (veja tabela) e também em consumo, no caso do uso de gasolina. Claro que com álcool o consumo é maior, mas seu preço - hoje cerca de metade da gasolina em algumas regiões do País - compensa essa diferença, baixando o custo por quilômetro rodado. Como já ocorrera com Corsa e Meriva, a capacidade do tanque foi mantida, o que provavelmente vai gerar reclamações pela baixa autonomia. O fabricante reconhece essas críticas, mas parece surpreendido com elas, o que não se esperava.

Inédito em um flexível da marca é o acelerador eletrônico (visto apenas na extinta Meriva 16V, não-flexível). Outra novidade, das mais bem-vindas, é uma luz que sugere a mudança ascendente de marcha, a fim de propiciar menor consumo, em consonância com o método carga sempre recomendado pelo BCWS. Embora fosse usada desde 1992 no Monza e no Kadett, existe agora um botão para desativá-la, o que evitará críticas - como havia na época - de motoristas que não gostam de ser "ensinados por uma luzinha".

O motor de 16 válvulas, 136 cv e 19,2 m.kgf permanece disponível (exceto na versão inferior), mas tende a perder seu apelo com o Flexpower de oito: oferece apenas 9 cv a mais e perde em torque para o flexível rodando com álcool, além de não oferecer câmbio automático opcional. A GM acredita que sua participação na linha ficará em 10%. Continua

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Data de publicação: 23/3/04

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