O ganho em estilo é evidente
na nova geração, com elementos que os tornam bem parecidos com outros
modelos da marca. Os faróis usam lâmpadas de xenônio em ambos os fachos
e a grade tem desenho distinto entre sedã e perua |
Os interessados na compra
de um sedã médio de luxo alemão — BMW Série 3, Mercedes-Benz Classe C,
Audi A4 — já podem voltar os olhos para uma alternativa que vem da fria
Suécia. Nove anos depois da chegada ao Brasil do S40, a Volvo apresentou
a segunda geração de seu menor modelo (e da perua V40, agora V50), com
atributos para conquistar seu espaço nesse prestigiado segmento.
A palavra Revolvolution, um trocadilho com a marca e revolution
(revolução em inglês), não é mais usada, mas não resta dúvida de que a
mudança de perfil da Volvo prossegue a passos largos. Sem abandonar seu
esmero com a segurança, os suecos conseguiram agregar ao antes pacato
sedã um estimulante tempero esportivo, que vai do estilo ao
comportamento dinâmico.
Por fora, a primeira impressão é de que compactaram o belo S60 e, no
caso da perua — sportswagon, diz a marca —, com um toque de XC90
na traseira. A fluidez de linhas, com o teto em suave curva, combina com
a imponência dos "ombros" largos e da grade protuberante em relação aos
faróis. Estes enfim adotam tecnologia de ponta, com
lâmpadas de xenônio para os fachos
alto e baixo, exclusivas no segmento. As lanternas traseiras amplas, que
na V50 sobem pelas colunas, são típicas da marca.
O resultado é dos mais atraentes, com aerodinâmica dentro da média (Cx
0,31 o sedã, 0,32 a perua), e certamente contribuirá para a aceitação dos dois modelos. No
caso da perua, a identificação com a maior V70 e o utilitário esporte
XC90 é positiva, pois a antiga V40 não se parecia em nada com eles.
Nossas únicas ressalvas vão para as rodas de desenho clássico (o próximo
lote já deve ser importado com um modelo mais esportivo) e a grade da
V50, conservadora demais, que poderia ser a mesma do sedã. Seus faróis
de neblina também têm desenho próprio.
Continua |