Um evento improvável, porém: a tração integral é permanente (não há apenas traseira, como no Pajero) e tanto o diferencial central quanto o traseiro são autobloqueantes. A repartição normal de torque é de 40% à frente e 60% à traseira, sendo alterada em caso de perda de tração. Uma segunda alavanca no console comanda o bloqueio total do diferencial central (o que fixa a repartição em 50/50%) e o engate da reduzida. Experimentado — por sugestão do BCWS, pois não estava previsto no roteiro de avaliação — em um morro bastante íngreme e acidentado, o Prado parecia não tomar conhecimento.

Os 131 cv parecem pouco, mas o novo Toyota revela bom desempenho.
Avaliado no fora-de-estrada, combinou conforto e robustez em boa medida

Para segurar suas duas toneladas, os freios utilizam discos nas quatro rodas e possuem sistema antitravamento (ABS), distribuição eletrônica de pressão entre os eixos (EBD) e assistência adicional de frenagem. O pacote de segurança poderia incluir bolsas infláveis laterais e de janela — há apenas as frontais —, como em alguns mercados, mas a Toyota se baseou no fato de o Pajero Full também não as oferecer.

O concorrente da marca conterrânea foi mesmo a referência da Toyota ao definir como seria o Prado e a que preço seria vendido aqui. Os dois rivais se parecem até em um detalhe de utilização: o comando de abertura do bocal do tanque fica sob o volante, perto dos pedais, posição que dará um bom trabalho no posto a quem não estiver habituado.

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