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O rodar não é confortável, mas o motor de 2,5 litros tem boas respostas em baixos regimes e cativa pelo nível de ruído e vibração

Eis que a Toyota aposta em uma exceção à regra e, para o Hilux básico, oferece um 2,5-litros com turbocompressor (sem resfriador de ar) e apenas 102 cv. Nesse ponto de vista, um retrocesso até em relação ao 3,0 de 116 cv da geração anterior. Nossa expectativa era por um motor lento, sem brilho, mesmo que o bom torque em baixa rotação (26,5 m.kgf de 1.600 a 2.400 rpm) fizesse esperar respostas adequadas no uso urbano. Ainda estava em nossa mente o incômodo do Hilux 1999, com ínfimos 77 cv. Pois foi uma agradável surpresa pôr este Toyota na estrada e constatar a serenidade com que trafega. Viajar a 120 km/h não requer maior esforço do motor, que produz ruído e vibrações contidos e consome pouco.

É verdade que não há muita reserva de potência, como se nota em uma "esticada" de marcha: depois de 3.000 rpm o ímpeto se reduz bastante, enquanto a versão de 3,0 litros e 163 cv continua crescendo até a rotação máxima, ao redor de 4.500 rpm. Por isso o desempenho do 2,5 em nossa simulação foi um tanto modesto (veja os resultados abaixo). Mas esses números não contam como o motor entrega força em baixos e médios regimes, a ponto de parecer para o motorista que tem algo como 120 cv. Além disso mostra-se bem econômico, um atributo importante em um carro de trabalho. E, dentro desse perfil, menos potência é até um fator de segurança quando o veículo é usado por funcionários.

No restante, a versão básica é parecida com a SRV para quem dirige. Com o devido cuidado pelos pneus bem mais estreitos,  205/70-16 em vez de 255/70-15, a estabilidade é adequada e o conforto de rodagem não sofre muito com a cabine simples, pois a distância entre eixos é a mesma — de qualquer modo, a suspensão traseira já é um tanto dura no Hilux de cabine dupla. O câmbio é macio, a direção tem peso correto e os freios atuam bem. Já a falta de ABS, ao menos nas rodas traseiras, pode ser um problema em piso molhado com o picape descarregado. A concorrência traz esse item de segurança de série. Continua

Simulação de desempenho
A potência contida do motor de 2,5 litros manifesta-se nos índices de desempenho, obtidos pelo simulador do consultor Iran Cartaxo. Máxima de 154 km/h, com o motor pouco acima do regime de potência máxima, e 20 segundos para acelerar de 0 a 100 são marcas bem modestas, inferiores às de qualquer carro nacional de 1,0 litro, mas que atendem bem à proposta desta versão.

Como referência, a versão de cabine dupla e 3,0 litros atingiu 176 km/h e acelerou em 13,2 s no comparativo com o Ranger. Por outro lado, nas retomadas o Hilux básico mostrou desenvoltura, como ao passar de 60 a 100 em quarta em 14,6 s, ante 12 s da versão de topo.

Uma importante vantagem do 2,5 é o consumo, com marcas um tanto mais favoráveis em todas as condições simuladas. E, com o grande tanque de 80 litros, obtém excelente autonomia.
Conheça o simulador e os ciclos de consumo
Velocidade máxima 154 km/h
Regime à velocidade máxima (5ª) 3.850 rpm
Regime a 120 km/h (5ª) 3.000 rpm
Potência consumida a 120 km/h 47 cv
Aceleração de 0 a 100 km/h 19,9 s
Aceleração de 0 a 400 m 21,2 s
Aceleração de 0 a 1.000 m 39,2 s
Retomada de 80 a 120 km/h (5ª) 22,3 s
Retomada de 60 a 100 km/h (4ª) 14,6 s
Consumo em cidade 13,7 km/l
Consumo em estrada 19,5 km/l
Consumo a 60 km/h constantes 21,0 km/l
Consumo a 80 km/h constantes 20,2 km/l
Consumo a 100 km/h constantes 19,0 km/l
Consumo a 120 km/h constantes 17,3 km/l
Obs.: os resultados de consumo não devem ser comparados aos de avaliações até agosto/2004

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