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Motor flexível chega ao mais barato

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A Fiat estende a capacidade de poder usar gasolina ou álcool,
puros ou misturados, ao Mille e também a Palio e Siena 1,0-litro

Texto: Bob Sharp - Fotos: divulgação

Decorridos exatos dois anos do lançamento do primeiro modelo flexível em combustível do mercado brasileiro, o Gol Total Flex, a Fiat apresentou ontem (15/3), em Ribeirão Preto, SP, o trio Mille-Palio-Siena dotado de motor Fire 1,0-litro. A tecnologia é a SFS (Software Flexfuel Sensor) da Magneti Marelli, que domina o mercado de fornecimento de sistemas flexíveis.

O ajuste automático da mistura ar-combustível vai desde gasolina com 22% ou mais de álcool até combustível vegetal puro, o que desqualifica as versões para uso em países vizinhos, onde a gasolina não contém álcool. Por enquanto, o único motor de ciclo Otto capaz de rodar por todo o mundo é o Renault 1,6 Hi-Flex, lançado no final do ano passado no Clio.

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Mesmo com o estilo antigo, os novos Palio e Siena
ajudarão a reverter a queda dos 1,0-litro no mercado

Além desses três modelos flex, a Fiat oferece os novos modelos de Palio, Siena, Palio Weekend e Strada, com motores de 1,25 e 1,8 litro (apenas 1,8 no picape). Combinados ao novo motor 1,0, são 15 as possibilidades de veículo flexível. Um leque sem igual, inclusive largando na frente entre os sedãs com motor 1,0. A Fiat afirma que, até o fim do ano, 80% de sua gama será constituída de motores com essa característica. Por outro lado, continuam em produção as versões “inflexíveis”, que só rodam a gasolina.

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Mudança precoce: apenas um ano depois da
reestilização, vem uma nova grade para o Mille

A novidade custa mais R$ 360, independente do modelo. O Mille três-portas sai por R$ 19.350, o cinco-portas a R$ 20.770, Palio três-portas a R$ 22.210, cinco-portas a R$ 23.580, e Siena, R$ 25.550 (estes são do modelo antigo, antes chamado apenas Fire). As vendas começam em cerca de 10 dias. A Fiat diz que absorveu parte do custo do sistema, que seria de R$ 600. Uma melhoria aportada ao Mille é o termômetro do líquido de arrefecimento, que além de útil preencheu melhor o quadro de instrumentos. Agora há também hodômetro parcial e os espelhos externos têm novo desenho. A grade foi ligeiramente modificada, pois foi o item mais criticado na polêmica reestilização do ano passado. E, claro, há o adesivo-emblema “Flex” na tampa traseira.

Pouca diferença   O motor do Mille deixa de ser o Fire de 55 cv a 5.500 rpm e passa àquele introduzido na linha 2004 do Palio, de 65 cv a 6.250 rpm. A taxa de compressão passou de 10,8:1 (do motor mais potente a gasolina) para 11,65:1, para maior eficiência no funcionamento com álcool. Para surpresa, a potência máxima não se alterou, embora a rotação em que ocorre seja 250 rpm menor. Com o tanque contendo apenas álcool, o motor produz 66 cv à mesma rotação. A grande diferença está no torque, antes 8,5 m.kgf a 2.500, agora 9,1/9,2 m.kgf, sem alteração de giros. Continua

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Data de publicação: 16/3/05

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