O logotipo 4WD e a opção de
cor amarela identificam um EcoSport mais valente, que enfrenta certas
situações no fora-de-estrada com uma segurança ausente do anterior |
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Treze meses depois de
lançar o EcoSport e vender nada menos que 27.180 unidades de março a
dezembro do ano passado, a Ford passa a oferecer a aguardada versão de
tração nas quatro rodas, batizada 4WD. A empresa adotou a tradicional
sigla em inglês para four-wheel drive (tração nas quatro rodas)
em lugar das versões XL, XLS e XLT. A única motorização é a Duratec
2,0-litros de 143 cv.
O preço é de R$ 63.590, já com a alíquota do IPI de volta a 14%, e os
únicos opcionais são bancos e revestimentos de portas em couro. São R$
9.250 a mais que no XLT de tração dianteira, acréscimo de 17%. Entre as
novidades, revestimento dos bancos em duas cores, mais apoio lateral,
uma deficiência apontada pelo BCWS, e painel com seção em cinza.
Há ainda uma cor que a Ford não oferecia há tempos: um amarelo claro de
nome Vibrante. Com essa cor, pára-choques, retrovisores e frisos
laterais vêm em preto para um contraste ousado — são pintados no tom da
carroceria no caso das demais cores.
As vendas começam em abril e 10% do total de EcoSport serão de 4WD. A
versão vem incomodar a concorrência que até então detinha a vantagem da
tração integral, como Mitsubishi Airtrek e Pajero TR4, Toyota RAV4,
Chevrolet Tracker e Kia Sportage. O mais próximo em preço é o TR4, que
custa R$ 68.990 ou 8,5% a mais.
A dotação de equipamentos de série é farta: bolsas infláveis frontais,
freios com sistema antitravamento (ABS), rádio/toca-CDs,
ar-condicionado, volante revestido de couro em dois tons, controle
elétrico de vidros, retrovisores e travas, faróis de neblina, bagageiro
e — novidade no 4WD — estribo lateral. Há ainda os acessórios originais,
como capas de banco em borracha sintética, capa de estepe, entrada de ar
no capô (não funcional), rack para bicicleta, vídeo com DVD
(visível somente do banco traseiro, como obrigatório pelo
Contran), bússola e inclinômetro.
Continua |