Best Cars Web Site

Motor 1,8   Seguindo o que já ocorrera com o Stilo e a linha Palio, o Doblò adotou o motor 1,8 produzido pela Powertrain, empresa do grupo GM-Fiat. Com oito válvulas e acelerador eletrônico, é o mesmo desses modelos da Fiat e similar ao utilizado no Corsa e na Meriva, mas nestes com acelerador a cabo e pequenas variações de potência e torque.

Clique para ampliar a imagem Clique para ampliar a imagem

Com os faróis de longo alcance, são seis unidades no Adventure. Os
estribos e o pára-choque traseiro têm chapas de alumínio antiderrapantes

Para o furgão, assim como destacado na avaliação do Strada Adventure, a perda de 3 cv e o ganho de 1,6 m.kgf (agora 103 cv e 17 m.kgf) em relação ao 1,6 16V representam um bom compromisso, pela utilização mais comum em baixas rotações desses veículos. Pela mesma razão, torna-se improvável o incômodo da conhecida aspereza em altos regimes, pois o motor pode ser mantido abaixo de 3.500 rpm a maior parte do tempo.

Avaliado na Serra do Cipó, em Minas Gerais, a 100 km de Belo Horizonte, o Adventure demonstrou respostas razoáveis em baixa rotação e desenvoltura (a suspensão reforçada e os pneus ajudam) ao superar obstáculos do fora-de-estrada. Em nenhum momento, mesmo em situações extremas, a parte inferior do carro raspou no chão). Claro que a tração dianteira limita sua capacidade nesse tipo de utilização, mas os pneus têm boa aderência na terra e, aliados ao grande vão livre do solo, permitem ir mais longe do que com muitos picapes.

Clique para ampliar a imagem

No interior, o prático câmbio montado no painel e instrumentos com grafia amarela
no Adventure. O motor 1,8 de 103 cv está bem adequado à proposta do veículo

As relações de marcha são as mesmas do ELX, exceto a de diferencial, encurtada em 9% para compensar o maior diâmetro dos pneus. Mas a impressão é que o motor ainda deixa a desejar, sobretudo em arrancadas, em razão de seu peso (1.400 kg).

Em números, o desempenho do Doblò pouco mudou com a troca: a velocidade máxima ganhou só 1 km/h e a aceleração de 0 a 100 km/h se mantém em 12,4 segundos, no caso da versão ELX. O Adventure, mais pesado (100 kg a mais), é mais lento para acelerar (13,9 s) e chega a 157 km/h, ante 161 do outro. Quanto ao consumo, a Fiat divulga agora 10,5 km/l na cidade e 14,3 na estrada (14 no Adventure), contra 10,4 e 13,9 km/l, na ordem, do 1,6 16V.

O estepe vem na traseira, travado a chave, mas sua roda de alumínio é cobrada
à parte; há vários modelos de cobertura disponíveis nas concessionárias Fiat

De resto, a nova versão conserva os destaques conhecidos do furgão, como a boa posição de dirigir (com o bem-bolado câmbio montado no painel), boa dotação de equipamentos de conveniência, amplo espaço para cinco pessoas e um imenso compartimento de bagagem, de 750 litros, que pode ser ampliado a 3.000 se o banco traseiro for rebatido.

A Fiat não oferece para o Adventure os dois bancos adicionais. O ônus da explicação passou da engenharia (para a qual há modificações a serem feitas no assoalho, mas sem grandes problemas para oferecer os dois assentos a mais) para o marketing (para quem o consumidor desse veículo não vai se interessar em levar mais duas pessoas, mas sim bagagem). É o caso de pensar em tornar o equipamento disponível, uma vez que pode decidir a compra. Continua

Avaliações - Página principal - e-mail

© Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados