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A 200, ao volante de um mito

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Como é acelerar na "reta infinita" a sexta geração do Corvette
e mais dois Chevrolets americanos, os picapes SSR e Avalanche

Texto: Fabrício Samahá - Fotos: divulgação
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A frente perdeu os faróis escamoteáveis, mas o estilo do C6 ainda é típico do Corvette, um dos poucos carros esporte do mundo com meio século de tradição. Parte do teto pode ser removida e guardada na traseira

Como é dirigir uma lenda de meio século, considerada o "único carro esporte americano" por décadas? Foi para descobrir isso que o BCWS esteve no Campo de Provas da Cruz Alta, em Indaiatuba, SP, onde a General Motors apresentou a um grupo limitado de jornalistas o novo Corvette C6 e mais dois picapes.

Não se anime: nenhum deles tem importação prevista para o Brasil, embora o Vette — como é conhecido entre os fãs — certamente tivesse mercado no nicho de carros esporte. A intenção da empresa foi propiciar à imprensa a oportunidade de conhecer suas maiores atrações no 23º Salão do Automóvel de São Paulo, uma iniciativa que deveria fazer seguidores.

O C6, como se sabe, é a sexta geração do carro de plástico reforçado com fibra-de-vidro que a Chevrolet lançou nos Estados Unidos em 1953 (leia história). Apresentado em janeiro passado no Salão de Detroit, marcou o abandono dos faróis escamoteáveis, usados desde 1963, mas manteve a identidade do anterior C5. No entanto, está mais compacto e ainda mais bonito — mesmo que alguns critiquem a semelhança da parte dianteira com a de alguns Ferraris.

Elementos há muito associados ao Vette permanecem lá, como as quatro lanternas traseiras ovaladas e o teto targa, em que a seção acima dos bancos pode ser removida e guardada no porta-malas (há também opção pelo conversível). O coeficiente aerodinâmico (Cx) é muito bom, 0,28. No interior todo preto (até o teto), a sensação de qualidade e conforto agrada ao primeiro contato, com comandos bem projetados e bancos cômodos, afundados ao lado do grande console central.

O painel esportivo testa os limites dos instrumentos quando se liga a ignição, que não usa chave: basta manter o chaveiro por perto e acionar um botão, que também liga e desliga o motor. Um mostrador virtual projetado no pára-brisa indica velocidade, rotação e outras informações, incluindo um interessante medidor de aceleração lateral. Sua aparência pode ser configurada entre vários modos. Como se pode selecionar entre sistemas métrico e inglês (do ajuste de temperatura do ar-condicionado, que é duplo, às indicações do computador de bordo), o velocímetro do painel pode ser usado para milhas ou quilômetros por hora. Continua

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Data de publicação: 20/11/04

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