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No interior muito espaçoso, novidades em climatização, instrumentos e bolsas infláveis; a perua recebe as mesmas alterações, mas restritas ao desenho da frente

Nas peruas desse segmento, só a Volvo V70 2,0 turbo se aproxima, mas custa bem mais, R$ 172,8 mil. Desse modo, a C5 Break está sozinha no mercado e oferece custo-benefício atraente — inclusive pela expressiva capacidade do compartimento de bagagem, 563 litros.

Muitas novidades   Constituem outras alterações no novo C5:

> tempos de abertura e fechamento de válvulas variáveis tanto para o V6 quanto para o quatro-cilindros;
> câmbio automático de seis marchas para o V6 (AM6) e de quatro (AL4) para o 2,0-litros, que podem ser comandados manualmente e em seqüência pela alavanca seletora. No V6 há lógica de retenção de marchas nas tiradas abruptas do pé do acelerador e promoção de reduções sucessivas nas freadas de até média intensidade;
> assistente de estacionamento na traseira e na dianteira com plena monitoração da manobra pelo mostrador de cristal líquido no centro do painel;
> bolsa inflável para proteção dos joelhos do motorista, totalizando sete bolsas: duas frontais, duas de tórax e duas cortinas laterais que atendem aos passageiros dos bancos dianteiros e traseiro;
> rodas de 16 pol com pneus 215/55 também no motor 2,0 (antes 15 pol com 195/65). No quatro-cilindros o desenho é chamado de Hungaro (de Hungaroring, o autódromo de Budapeste), enquanto no V6 é denominado Suzuka, do circuito japonês;
> controle de estabilidade de nova geração, com computador de maior capacidade de cálculo. Traz função que promove discreta aplicação de freios quando chove para mantê-los em temperatura adequada;
> climatização automática com ajuste individual e sensor de iluminação do habitáculo, que leva em conta os efeitos do sol para o ajuste de temperatura.

Como anda   Em meio a um ambiente requintado, espaçoso para todos os ocupantes e com perfeito isolamento acústico, o novo C5 se destaca pelo comportamento dinâmico irrepreensível. É feito para um rodar suave e despreocupado. É evidente que a versão V6, com 210 cv à disposição do pé direito, é a escolha natural de quem faz questão de boas acelerações e velocidades elevadas, mas a de quatro cilindros cumpre perfeitamente seu papel, sem decepcionar. O câmbio do V6 é notável em suavidade de troca de marchas, quase imperceptíveis. A 120 km/h o motor murmura a 2.500 rpm, rotação que sobe para 3.100 giros no quatro-cilindros, ainda assim conveniente.

Segundo a fábrica, o V6 acelera de 0 a 100 km/h em 8,1 segundos, boa marca para um carro de câmbio automático que pesa 1.589 kg (7,56 kg/cv), e atinge 238 km/h. O 2,0 não é tão pródigo, mas mesmo assim participa do “clube dos 200”, ao ser capaz de chegar a 207 km/h. E vai de 0 a 100 km/h em 9,8 s. A Break, de 1.479 kg (31 a mais que o sedã 2,0, de 1.448 kg), atinge 205 km/h e acelera de 0 a 100 em 10,1 s. Os números dos dois sedãs avaliados são compatíveis com as sensações. Continua

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