O modelo 2000 revela alguns aperfeiçoamentos bastante bem-vindos. Os controles elétricos de vidros contam com temporizador, a luz interna apaga-se gradualmente após alguns segundos e o banco do motorista, quando há bolsas infláveis laterais (side bags), oferece ajuste elétrico do apoio lombar e da altura do assento. Poderia melhorar, porém, a regulagem de inclinação do encosto, dura e de difícil acesso junto à coluna. |
Interior oferece bom espaço e padrão de equipamentos, embora sem justificar a diferença de preço para a ELX. Observe os pedais esportivos e pomo do câmbio em madeira, também acessórios |
O interior permanece
agradável para uma versão básica: espaço adequado --
embora o quinto passageiro não fique bem acomodado --,
ampla visibilidade e diversos detalhes convenientes, como
indicador da temperatura externa, luz interna que
permanece acesa se uma porta estiver mal fechada (supre a
ausência da luz indicadora no painel) mas se apaga em
minutos se ela continuar aberta, porta-moedas,
porta-objetos no console de túnel, ar-condicionado com
controle automático e saídas para o banco traseiro,
ajuste elétrico dos faróis, temporizador regulável do
limpador de pára-brisa, portas que se abrem por dentro
mesmo travadas (ainda assim um interruptor central, como
no antigo Tempra, seria mais cômodo que os pinos-trava)
e luz de alerta de cinto desatado. Os encostos de cabeça
traseiros que se embutem no banco ajudam na visão para
trás, mas poderiam ser três e não dois. E ainda não foi desta vez que a Fiat corrigiu certos detalhes: acendedor de cigarros dentro do cinzeiro (deve-se mantê-lo aberto para alimentar celular), pára-brisa sem faixa degradê (por seu preço não se justifica a exclusividade das versões HLX e Turbo) e alavanca de destravamento do capô escondida sob o painel. |
Porta-malas oferece boa capacidade, 500 litros, e exclusivo pára-choque de abertura separada, que permite amplo vão de acesso sem tornar a tampa grande ou pesada demais |
A Weekend também poderia
ficar mais agradável de dirigir com suspensão traseira
pouco mais firme, eliminando os balanços que lembram
carros de outros tempos. No sedã, bem como na perua de
motor turbo, esses balanços não ocorrem. Por outro
lado, a suspensão absorve bem impactos e irregularidades
e passa bem por lombadas, revelando adaptação correta a
nossas condições de piso. Os freios traseiros -- antes
a disco -- passaram a ser a tambor e os discos dianteiros
estão menores, mas não houve perda de eficiência
perceptível. Tudo somado, a elegante perua Marea aparece como opção muito competitiva entre as médias. Tem a praticidade do pára-choque traseiro separado da tampa, que permite ampliar o vão de acesso de carga, e engate fácil da marcha a ré, sem travas desnecessárias. As futuristas lanternas traseiras em posição elevada, também um fator de segurança no trânsito, são de charme inegável. Vem com repetidores laterais das luzes de direção e lanterna posterior de neblina, que todo automóvel deveria ter. |
Faróis convencionais como os do Brava, mas ainda eficientes, ajudaram a baratear a versão SX. Nas demais são usados refletores superelipsoidais e de superfície complexa |
Como as versões
superiores, a SX oferece como opcionais bolsas infláveis
laterais (exclusivas entre os nacionais) e frontais,
freios antitravamento ABS e interessante conjunto de
acessórios à venda nas concessionárias (saiba mais). Mas, pela diferença de
equipamento e motorização, certamente vale a pena
juntar os R$ 5,3 mil de diferença e ficar com a ELX. Continua |
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