Por
ocasião de seu lançamento, em setembro, o Best
Cars Web Site simulou duas opções de
preparação para cada um dos motores 1,0-litro
do novo Palio. A primeira, uma receita aspirada
leve, envolve substituição do comando de válvulas
por um com 10 º a mais de duração na abertura
de válvulas e 0,3 mm a mais de levantamento, além
de coletor de escapamento dimensionado. A segunda,
uma receita turbo leve, com turbo de baixa inércia,
intercooler aletado e pressão máxima de
0,6 kg/cm².
O oito-válvulas de 55 cv passaria, com a preparação
aspirada, a 61 cv a 5.950 rpm e 8,7 m.kgf a 2.700
rpm, o que conferiria ao Palio aceleração de 0
a 100 km/h em 15 s e velocidade final de 153 km/h.
Com turbo ele obteria 92 cv a 5.500 rpm (mesma
potência do antigo 1,6-litro de oito válvulas)
e 14,2 m.kgf a 2.500 rpm, resultando em 178 km/h
de velocidade máxima e 11,1 s de aceleração.
O motor 16-válvulas de 70 cv conseguiria, com a
preparação aspirada, 78 cv a 6.250 rpm e 9,9 m.kgf
a 4.350 rpm, o que resultaria em 166 km/h de máxima
e 12,8 s de aceleração. Com turbo seriam 117 cv
a 5.750 rpm e 16 m.kgf a 4.000 rpm -- mais forte
que o próprio Palio 1,6 16V e que o Gol 16V
Turbo --, representando 190 km/h de máxima e 9,5
s de aceleração.
Vale lembrar que a pressão máxima divulgada do
Gol Turbo, 1,4 kg/cm², não se manifesta nas
altas rotações, sendo por isso superado pelo
Palio com apenas 0,6 kg/cm². Por outro lado, a
dirigibilidade do Gol é beneficiada por essa
definição de pressão.
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