Mais esperto e econômico O motor era o ponto fraco do Palio anterior. Apesar da potência de 61 cv, a maior da categoria ao ser lançado em 1996, essa evolução do propulsor que vem desde o 147, passando pelo Uno (com 1.050 e depois 1.000 cm3) sempre ficou devendo em torque em baixos regimes, confiabilidade (os problemas de rompimento da correia dentada do comando de válvulas são freqüentes em nossa pesquisa com proprietários; saiba mais) e economia (também opinião dos usuários). |
Novos
bancos têm apoio lombar mais adequado; o motor 16V de 70
cv é bem A solução? Recomeçar do
zero. O motor Fire de 1,25 litro, apresentado há um ano,
foi reduzido em cilindrada especialmente para nosso
mercado (que é único na diferenciação fiscal abaixo e
acima de 1,0 litro). E o resultado foi dos melhores.
Mesmo em configuração de quatro válvulas por cilindro,
que em muitos casos representa perda de torque em baixa,
o Palio ficou "esperto", acelerando e retomando
bem no tráfego urbano. |
Faróis de duplo refletor já existiam desde 1999, mas os novos adotam superfície complexa e são ainda melhores; rodas de 14 pol com pneus 175/65 estão em boa medida para esta versão |
Agradável surpresa, e
que representa boa parte da evolução do ELX 1,0, é o
baixo nível de ruído e vibração do novo motor.
Contribuem para afastar esses fatores de desconforto do
interior o revestimento fonoabsorvente sob o capô, o
comando hidráulico de embreagem (que também mantém o
pedal suave por longo tempo, ao contrário do cabo) e o
acelerador eletrônico (cabos sempre podem transmitir
vibrações). Explorar as marchas através do câmbio de bons engates produz um som moderado, típico de modelos de segmento superior. Por falar no câmbio, a Fiat bem poderia eliminar a trava desnecessária para engate da ré. Já a direção permanece exata em sua relação baixa, que requer pouco movimento em curvas e esquinas, e os freios com distribuição eletrônica de pressão entre os eixos (EBD) são bastante confiáveis. |
Espaço interno dentro da média, acabamento melhorado e oferta de opcionais que alguns concorrentes não têm: o Palio está pronto para o disputado segmento dos pequenos |
A suspensão foi outro
alvo do processo de suavização do Palio. Os resultados
são muito bons em piso irregular, pois os impactos e ruídos
são bem absorvidos -- em nada lembra a tradicional
dureza de seu antecessor, o Uno. O comportamento dinâmico
sofreu um pouco, pois a carroceria parece se inclinar
mais e transmite menos precisão. Nada que comprometa a
segurança, porém. Aos cinco anos de vida e já tendo sofrido uma "cirurgia plástica" (as aspas se justificam porque o termo, tecnicamente, significa uma reforma mais sutil que a efetuada; saiba mais), o Palio mostra bom preparo físico, bebe menos e está mais agradável. Um carrinho maduro e bem desenvolvido para encarar a crescente concorrência, incluindo a francesa de Renault (leia avaliação do novo Clio 1,0 16V) e Peugeot. Continua |
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