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Estilo discreto   A reestilização do Hilux foi sutil e manteve a identidade do picape, um clássico da Toyota. A frente ganhou faróis mais integrados e uma grade alta e imponente, enquanto a caçamba perdeu o rebaixo e os ganchos próximos à borda (para tentar compensar a retirada dos seis ganchos externos, os internos passaram de quatro para seis). Pára-choques, maçanetas e retrovisores cromados, na versão SRV, estão na medida para o público pretendido e a aparência geral se revitalizou, embora continue discreta.

Clique para ampliar a imagem Enquanto a concorrência opta por uma suspensão mais macia com motor a gasolina, a Toyota insistiu em uma traseira dura e muito desconfortável, o principal inconveniente desta versão do Hilux

Por dentro é que a Toyota poderia ter ousado mais. O interior é o mesmo, salvo o novo volante (um bom quatro-raios) e alguns detalhes, e parece pré-histórico ao lado de um Ranger ou S10. Embora o acabamento seja bem-feito, não há luxo ou modernidade: o revestimento do teto não é pré-moldado, o painel tem linhas retas e componentes como maçanetas, comandos e a alavanca do freio de estacionamento, sob o painel, parecem ter saído de um túnel do tempo. Esta alavanca, aliás, seria mais prática se não precisasse ser girada para a liberação.

A posição de dirigir é curiosa: lembra a de um automóvel longe do solo, pois o assoalho é alto em relação ao assento e todo o resto. Não chega a ser ruim, mas um piso mais distante seria conveniente aos mais altos, enquanto os cintos deveriam ter ajuste de altura. No banco traseiro a situação piora, pois além do assoalho elevado o encosto é muito vertical, reduzindo o conforto -- se é que esta palavra se aplica a um veículo de suspensão tão dura.

Bom volante e vários itens de conveniência, mas alguns elementos internos são muito antiquados. A segunda alavanca comanda a tração 4x4 quando disponível

Claro que há qualidades: um bom apoio para o pé esquerdo, amplo porta-objetos (com dois compartimentos) no console, luzes de cortesia nas portas dianteiras, medidor de combustível sempre ligado (a conveniência de saber quanto há no tanque logo ao entrar), pára-brisa com faixa degradê, janelas traseiras que descem totalmente, retrovisor esquerdo também convexo (raro em picapes) e repetidores de luzes de direção nos pára-lamas.

Em outros pontos, porém, o Hilux merece correções. O limpador de pára-brisa não tem função uma-varrida, o rádio/toca-CD Alpine possui comandos muito pequenos e só funciona com a chave no contato, não há alarme ou travamento a distância, e o botão do pisca-alerta deveria ser mais visível, com iluminação em vermelho. Outra falha é o adesivo na coluna que fornece uma pressão média de enchimento dos pneus, em vez de informar as duas (veículo vazio e carregado) que constam do manual. Continua

Equipamentos de série e opcionais
Ajuste de altura bancos E / D ND
Ajuste de apoio lombar E / D ND
Ajuste do volante em altura / profundidade S/ND
Ajuste elétr. retrovisores E / D S
Alarme / controle a distância ND
Aquecimento S
Ar-condicionado / automático S/ND
Bancos / volante em couro ND
Bolsa inflável E / D / laterais S/ND/
ND
Câmbio automático ND
Comando interno do porta-malas NA
Computador de bordo ND
Conta-giros S
Controle elétr. dos vidros D / T S/S
Controle aut. de velocidade ND
Controle de tração ND
Direção assistida S
Faróis de neblina ND
Freios antitravamento (ABS) S
Imobilizador de motor ND
Limpador/lavador traseiro NA
Luzes de leitura D / T ND
Luz traseira de neblina ND
Rádio/toca-fitas ND
Rádio/toca-CD S
Relógio S
Repetidores laterais de direção S
Rodas de alumínio ND
Terceira luz de freio S
Teto solar / comando elétrico ND
Travamento central S
Vidros verdes S
Convenções: S = de série; O = opcional; ND = não disponível; NA = não-aplicável; E / D = esquerdo / direito; D / T = dianteiro / traseiro
Preços
Básico R$ 52.874,24
Completo R$ 52.874,24
Obs.: não possui opcionais; pintura metálica não é cobrada
Terceira parte

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