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Citroën C3 cativa ao volante

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O carro pequeno da marca francesa tem linhas polêmicas,
mas agrada pelo desempenho e o conforto ao dirigir

Texto: Fabrício Samahá - Fotos: Fabrício Samahá e divulgação

Da mesma forma que a Honda com o Civic, a Toyota com o Corolla e a Renault com a Scénic, a Citroën iniciou sua fabricação de automóveis no Brasil com um modelo médio: a minivan Xsara Picasso, lançada em 2001. Ficou para um segundo passo -- agora, após dois anos -- o lançamento de um carro pequeno da marca: o C3, cuja introdução mundial deu-se no Salão de Frankfurt de 2001.

Produzido em Porto Real, no Rio de Janeiro, o C3 está chegando ao mercado para competir com os pequenos de classe superior, como Polo, 206, Clio, novo Corsa -- em suas versões mais luxuosas --, Mercedes Classe A e o também novo Honda Fit. A empresa espera concorrer com Meriva e EcoSport, apesar dos conceitos bem diferentes. Oferecido em acabamentos GLX e Exclusive, ambos com motor 1,6 de 16 válvulas e 110 cv, custa a partir de R$ 32.350 e já vem bem-equipado.

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A ampla grade e o pára-brisa bastante curvo chamam a atenção, assim como as lanternas
triangulares; as reações ao estilo dividem-se mas ele tende a ganhar aceitação

As duas trazem de série direção assistida (elétrica), painel digital, rodas de 15 pol, ajuste de altura do banco do motorista e de altura e profundidade do volante, terceira luz de freio, cinco cintos de três pontos e -- surpresa -- freios a disco nas quatro rodas com sistema antitravamento (ABS). Mas se esperava que bolsas infláveis e ar-condicionado viessem incluídas já na GLX: não vêm. O ar custa R$ 2.200.

Na versão Exclusive, que custa R$ 35.590, o ar é de série, assim como acabamento em veludo, faróis de neblina, apoios de braço dianteiros (individuais), travamento a distância, controle elétrico de vidros e retrovisores (com função um-toque e antiesmagamento nos dianteiros; na GLX custam R$ 1.000) e travamento das portas ao atingir 10 km/h. Opcionais em ambas são rádio/toca-CDs com comando próximo ao volante (R$ 1.000), rodas de alumínio (R$ 900), sensor auxiliar de estacionamento (R$ 900) e as bolsas infláveis (R$ 900).

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No interior combinam-se tons claros e escuros, com bancos bem confortáveis e posição de dirigir correta, mas a alavanca de câmbio deveria ser mais longa

O C3 é daqueles carros que não passam despercebidos nas ruas. O formato original, com dois volumes arredondados, foi inspirado no 2CV, o lendário "guarda-chuva sobre rodas" vendido por mais de 40 anos pela Citroën mundo afora (leia história). Chamam a atenção o pára-brisa e o vidro traseiro bastante curvos (gerando alguma distorção), a grade dianteira ampla -- em excesso a nosso ver -- e as lanternas traseiras verticais. As portas dianteiras possuem pequenos vidros fixos, como no Classe A, e os faróis são de duplo refletor.

Se agrada? O mercado é quem vai dizer. Podemos opinar que o carro não conquista a todos à primeira vista, mas o fato é que muitos modelos que fugiam ao padrão -- como o Ka, o Uno e, certo dia, até o Fusca -- acabaram bem aceitos pelo gosto popular. O novo Citroën é daqueles carros simpáticos, mas diferentes. Para alguns isso será um empecilho à compra; para outros, um estímulo.
Continua

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Data de publicação: 8/5/03

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