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Esportivo camuflado

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Igual ao Passion 1,6 por fora, o Peugeot 307 Rallye de
2,0 litros traz um desempenho há muito esperado

Texto: Fabrício Samahá - Fotos: divulgação

A velha expressão "lobo em pele de cordeiro" pode estar um tanto desgastada, mas é a primeira que vem à mente ao conhecer a nova versão do Peugeot 307. Com o mesmo motor de 2,0 litros e 138 cv do 406, do Citroën C5 e da nova perua 307 SW (leia avaliação), o acabamento Rallye tornou-se um carro bem diferente das conhecidas versões de 1,6 litro e 110 cv, embora seja idêntico a elas por fora.

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Spoilers, rodas de 16 pol ou ao menos alguns logotipos poderiam garantir a identificação do novo Rallye, mas a Peugeot optou por manter a decoração discreta, comum à versão Passion

A Peugeot bem poderia ter aplicado spoilers, rodas de 16 pol ou, no mínimo, alguns logotipos alusivos ao motor de maior cilindrada. Não fez nada disso: assim como o Rallye 1,6 que ele substitui, o novo 2,0 diferencia-se apenas por detalhes internos, como a padronagem do tecido dos bancos e o acabamento em tom de alumínio no painel, em vez da imitação de madeira do Passion.

A diferença, porém, aparece logo ao acelerar: com 25% mais potência e 32% mais torque, o motor de 2,0 litros empurra com facilidade seus 1.294 kg, levando-o de 0 a 100 km/h em 9,8 segundos e à máxima de 205 km/h, segundo a fábrica. A exemplo da SW, o carro chega ao Brasil com pneus 195/65-15 (na Europa são 205/55-16), molas mais altas e relações de marcha mais curtas, que neste caso se justificam pelo apelo esportivo.

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Além dos 28 cv a mais, o motor ganhou 32% em torque, muito bem-vindos pelo
peso elevado do 307; o interior exibe acabamento em tons diferentes nesta versão

O Rallye continua o mais bem-equipado dos 307, trazendo de série retrovisor interno fotocrômico e externos que se rebatem ao trancar o veículo, faróis e limpadores de pára-brisa automáticos e faróis de neblina, além dos principais itens que já vêm no Passion (leia avaliação). Seus opcionais são exclusivos: teto solar de controle elétrico, bolsas infláveis laterais e de janela e alarme com sensor de ultra-som.

Sem eles, sai por R$ 48.750, aumento de 3,7% sobre a antiga versão 1,6 -- mais que justificado pelo que entrega ao comando do pé direito.

Ficha técnica
MOTOR - transversal, 4 cilindros em linha; duplo comando no cabeçote, 4 válvulas por cilindro. Diâmetro e curso: 85 x 88 mm. Cilindrada: 1.997 cm3. Taxa de compressão: 10,8:1. Injeção multiponto seqüencial. Potência máxima: 138 cv a 6.000 rpm. Torque máximo: 19,4 m.kgf a 4.100 rpm.
CÂMBIO - manual, 5 marchas; tração dianteira.
FREIOS - dianteiros a disco ventilado; traseiros a disco; antitravamento (ABS).
DIREÇÃO - de pinhão e cremalheira; assistência eletroidráulica.
SUSPENSÃO - dianteira, independente, McPherson, estabilizador; traseira, eixo de torção, estabilizador.
RODAS - 15 pol; pneus, 195/65 R 15.
DIMENSÕES - comprimento, 4,202 m; largura, 1,746 m; altura, 1,51 m; entreeixos, 2,608 m; capacidade do tanque, 60 l; porta-malas, 420 l; peso, 1.294 kg.
Desempenho
DESEMPENHO - velocidade máxima, 205 km/h; aceleração de 0 a 100 km/h, 9,8 s; consumo, não divulgado.
Dados do fabricante

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Data de publicação: 26/4/03

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