A tração traseira, de volta
Quando tudo parecia
definido, marcas de peso retornam |
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É uma das grandes discussões no mundo automobilístico: onde devem estar as rodas motrizes, atrás ou na frente. Muito tem sido escrito a respeito e pode parecer redundância o
BCWS voltar ao assunto, mas não é. O consumidor precisa conhecer todos os lados da questão para que, havendo opção, sua decisão de compra seja acertada.
O carro de
Cugnot, em 1769: motor Ford, General Motors e DaimlerChrysler já anunciaram planos para o lançamento de novas gerações de automóveis com tração traseira nos Estados Unidos. A Holden, GM australiana, tornou-se uma espécie de baluarte desse tipo de tração, apesar da previsão de seu abandono pela Opel, o braço alemão do grupo que fornece projetos à Holden (o atual executivo-chefe desta, Peter Hanenberger, foi o criador do Opel Omega). No Brasil, são de tração traseira apenas a venerável Kombi, os picapes não-derivados de automóveis e o utilitário esporte Blazer. Todo o resto, fora os 4x4, é de tração dianteira. |
As duas trações praticamente convivem desde que surgiu o automóvel.
Na verdade, o primeiro veículo auto-propelido de que se tem notícia, o do engenheiro do exército francês Nicolas-Joseph
Cugnot, construído em 1769, tinha tração dianteira. Era uma carroça de três rodas com motor a vapor. Até o Lohner-Porsche, de 1900, usava tração dianteira, com propulsão mediante motores elétricos nos cubos dessas rodas. O
DKW Front: criando o mito da Nos anos que se seguiram à Segunda Guerra Mundial, o trio Citroën-DKW-Saab e o pequeno Dyna Panhard francês formaram o esquadrão principal de tração nas rodas da frente, engrossado pelo Morris Mini em 1959. No final da década de 60 começava a grande debandada para a tração dianteira. Continua |
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