Colocando ou tirando
arruelas entre as laterais modificava-se o diâmetro efetivo da polia, o
que permitia o ajuste da tensão da correia.
Variação de 5,8 vezes
Com movimentos contínuos e opostos (uma se abrindo, a outra se
fechando), as polias alteram a relação de transmissão, no caso do Fit,
em 5,8 vezes — de 2,367:1 a 0,407:1 —, variação normalmente mais ampla
que em um câmbio manual (que em geral não chega a 5 vezes). Nos
automáticos convencionais já existe variação semelhante nas modernas
caixas de seis marchas.
O CVT do Fit: na posição S as relações Isso habilita o
fabricante a definir, sem complicação ou alto custo, através da relação
do diferencial, um baixo regime de rotação em velocidades de viagem, sem
prejuízo da capacidade de saída em rampa no que seria a primeira marcha
(saiba mais sobre o escalonamento de um câmbio).
Outro recurso possível, e que a Honda adotou no Fit, é o uso de relações
um pouco mais curtas durante o período de aquecimento do motor,
independente de intervenção do motorista. |
São elas: P (parking,
estacionamento, que mantém a caixa travada), R (reverse, ré), N (neutral,
ponto-morto), D (drive, marcha normal à frente), S (sport,
modo esportivo, gama de relações mais curtas) e L (low, modo de
relações ainda mais curtas). As três primeiras são iguais quanto à
função em caixas automáticas tradicionais, mas não as três últimas.
A posição L, reduzida, encurta ainda
mais as
A posição L, indicada para subir ou descer serras íngremes, faz o CVT
produzir relações ainda mais curtas que as das posições anteriores,
gerando elevado freio-motor, o que permite poupar os freios e torna mais
seguro o transporte de reboque. Mas, ao contrário do que poderiam pensar
os donos de Civic (que podem usar a mesma posição para manter o câmbio
automático apenas entre primeira e segunda marchas), não limita o
alongamento das relações. |
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