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Consumo: a hora da verdade

Teste comprova que utilizar marchas superiores, mesmo
acelerando mais, é o procedimento mais econômico

Texto e fotos: Fabrício Samahá

Nestes cinco anos de Best Cars Web Site, uma das técnicas preconizadas mais controvertidas entre os leitores tem sido a questão de como obter o menor consumo de combustível. Afirmamos sempre que é utilizando a menor rotação possível, mesmo que isso implique total abertura do acelerador para se obter o desempenho desejado.

Mas inúmeros leitores, alguns se baseando em argumentos de engenheiros ou mecânicos experientes, nos contestaram e ainda contestam, defendendo a técnica de usar o mínimo de acelerador -- "ralando" o pedal --, ainda que precisando reduzir marchas para chegar ao desempenho que almejam (vale lembrar que a técnica sugerida pelo site aplica-se tão somente a motores a quatro tempos do ciclo Otto, ou seja, a gasolina, álcool e gás natural; para diesel e dois-tempos, vale a regra de acelerar o mínimo possível).

Embora o método de condução que sugerimos possua total embasamento técnico (saiba mais), existe sempre quem precise "ver para crer". Disso surgiu a idéia: medir o consumo de um veículo -- ou melhor, três -- em percursos de cidade, estrada e subida de serra, dirigindo ora pelo "modo BCWS" (que chamaremos de método carga, no sentido de abertura de acelerador), ora do modo proposto por alguns leitores (que denominaremos método rotação).

As informações de consumo e velocidades médios, fornecidas pelos computadores
de bordo, permitiram uma análise confiável da economia com o método carga

A metodologia   Foram escolhidos três modelos de características mecânicas bem distintas, com a condição de que fossem dotados de computador de bordo: um Astra GSi, com motor de 2,0 litros, 16 válvulas e 136 cv; um Stilo Abarth, de 2,45 litros, 20 válvulas (cinco cilindros) e 167 cv; e um Polo Sedan Highline, de 1,6 litro, oito válvulas e 101 cv. Portanto, veículos que representam diferentes segmentos em termos de cilindrada, potência, número de válvulas por cilindro e, naturalmente, preço.

O uso do próprio computador de bordo dos veículos, em vez de uma aparelhagem específica para obtenção de consumo como o fluxômetro e o Correvit, é mais do que suficiente para a proposta do teste: apenas confrontar dois métodos de condução, sem definir o consumo dos automóveis segundo ciclos-padrão (como o da Norma 7024 da Associação Brasileira de Normas Técnicas, ABNT), nem comparar as medições entre si ou àquelas obtidas por terceiros. Continua

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Data de publicação: 22/2/03

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