Pacote econômico sem sucesso
A Cadillac deu luxo ao
Cavalier e gerou um modelo médio, |
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Durante boa parte das décadas de 1970 e 1980, a necessidade de reduzir o
consumo de combustível levou alguns fabricantes dos Estados Unidos a
medidas que eles hoje prefeririam não lembrar. As crises do petróleo, em
1973 e 1979, e a instituição do CAFE — programa que estabelecia limites
para o consumo médio dentro da produção de cada empresa — exigiram que
muitos americanos abrissem mão dos carros enormes e com vigorosos
motores V8 que eles sempre apreciaram. |
Salvo pela grade dianteira e o acabamento interno, o primeiro Cimarron era quase igual ao Cavalier da Chevrolet, uma semelhança que prejudicou sua imagem no segmento de luxo |
Então apareceu o mais longevo dos erros de estratégia da marca: um
carro pequeno para os padrões locais (médio para os nossos), parte do
projeto J da GM, que deu origem a quatro modelos de outras divisões —
Cavalier na Chevrolet, J2000 na Pontiac, Firenza na Oldsmobile e
Skyhawk na Buick. Esse automóvel mundial também teve uma versão
européia, o Opel Ascona, que no Brasil foi nosso bem conhecido
Chevrolet Monza. A diretoria da
Cadillac não pretendia participar do projeto, mas teve de ceder às
pressões da rede de concessionárias, que pedia um carro menor e mais
econômico. Assim nascia, em maio de 1981 como modelo 1982, o Cimarron. |
Bancos e volante de couro, painel completo, controlador de velocidade e muitos comandos elétricos: luxo e conforto no interior do pequeno Cadillac, empurrado por um modesto 1,8-litro de 88 cv |
Por dentro, apesar do requinte, o carro seguia formas bem mais conservadoras que as versões européia e brasileira do projeto. O painel era plano, sóbrio e de linhas retas, com grandes velocímetro e conta-giros e instrumentos menores, que incluíam manômetro de óleo e voltímetro. O amplo volante de três raios também era forrado em couro e havia muitos itens de série: revestimento dos bancos em couro, ar-condicionado, apoio de braço central para o motorista, direção assistida. Os opcionais passavam por volante ajustável em altura, controlador de velocidade, teto solar e controles elétricos de vidros, travas, retrovisores, tampa do porta-malas e bancos dianteiros. E havia cinco tons a escolher para o acabamento. Continua |
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