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No verão de 1963 chegava a bem-vinda capota dobrável e uma hard top (capota rígida) como opcional. Um ano depois o virabrequim passava a ter cinco mancais no lugar de três, para funcionamento mais suave e equilibrado do motor, e o radiador de óleo passava a ser item de série. Seus concorrentes eram o Peugeot 404 Cabriolet, o Fiat 124 Spider e, em casa, o Triumph Spitfire. O Austin Healey 3000, o Jaguar E-Type e o Lotus Elan eram conversíveis de outra faixa de preço.

O MG B GT, um cupê fastback, oferecia a esportividade do conversível com maior segurança, comodidade e proteção contra o mau tempo

Em outubro de 1965, também pelo estúdio Pininfarina, vinha a versão cupê GT. Muito harmonioso, o pequeno fastback chamava a atenção pela generosa tampa traseira, em uma tentativa de aliar a esportividade do roadster a uma configuração mais conveniente, prática e segura contra as intempéries.

Dois anos mais tarde, derivado do cupê, era lançado o MG C. Com motor de seis cilindros em linha, não fez muito sucesso e só 9.000 unidades foram fabricadas. O motor era irregular e problemático. Houve algumas experiências em corridas, mas teve sua produção encerrada já em 1969. A caixa de marchas totalmente sincronizada era adotada.

Nesse ano o grupo Leyland assumia a produção. O MG B ganhava grade com fundo preto, novas lanternas traseiras e alterações nos pára-choques. Rodas de aço Rostyle se tornavam de série e as raiadas opcionais. No painel havia nova disposição de instrumentos, ficando com estilo mais moderno. Em 1973 o volante já tinha três raios e, assim como o pomo da alavanca de câmbio, recebia acabamento em madeira.

Os pára-choques exigidos pela legislação americana prejudicaram o estilo, mas ele manteve seu sucesso também nos EUA. Versões de seis e oito cilindros foram lançadas para atender àquele mercado

O cupê ganhava versão com motor V8 da Buick, de 3.532 cm3 e 138 cv, o mesmo que equipava o Rover 3500, um quatro-portas muito bonito, desde 1963. Seu peso aumentava (1.100 kg), apesar de o motor ser leve. A velocidade máxima passava a 195 km/h e os pneus vinham na medida 175/80 HR 14, radiais. Como o seis-cilindros, esta versão foi quase totalmente destinada ao mercado americano. 

Em 1974, para atender à rigorosa legislação dos EUA, o MG B recebia enormes pára-choques e grade feitos em plástico (poliuretano). A traseira também não era poupada, e o carro ficava mais alto em 4 cm. A estética perdia muito, mas como o esportivo sempre teve clientela cativa naquele país, a empresa atendeu às exigências. Em junho do ano seguinte vinham diversos melhoramentos, como circuito de arrefecimento selado, barras estabilizadoras dianteira e traseira, direção mais leve, novo desenho do conjunto painel/volante e tecidos nos bancos.

"A raça clássica": a tradição da MG em produzir conversíveis alegres e bem-sucedidos também era explorada na publicidade do MG B, que saía de produção em 1980

Teve sua produção encerrada em outubro de 1980. Para conservá-lo não faltam fabricantes e lojas especializadas na Europa e nos EUA. Foi o carro esporte mais produzido em série no mundo, cerca de 500.000 unidades, até que o Mazda MX5 Miata -- seguidor da mesma tendência -- o superasse recentemente. Manteve-se durante 18 anos em importantes mercados, honrando a tradição da mais famosa casa britânica de pequenos esportivos.

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