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Sucesso de longa data

Ainda pouco expressivo no Brasil, o nome Polo é usado
desde 1975 em um VW que já vendeu sete milhões

Texto: Fabrício Samahá - Fotos: divulgação

Quando a Volkswagen lançar o novo Polo no Brasil, estará apostando em um nome pouco conhecido aqui (apesar dos cinco anos de mercado do três-volumes Classic), mas de grande tradição na Europa. Lançado em março de 1975, o Polo alemão está na quarta geração -- quinta, segundo a marca -- e já teve mais de sete milhões de unidades produzidas.

O primeiro Polo, em 1975, exibia grande semelhança de estilo com o Golf e o Passat da época. Era uma versão mais simples do 50, primeiro Audi de motor transversal

Nos anos 70 a VW mudava seus conceitos com o Passat e o Golf, ambos de motor dianteiro arrefecido a água. O Polo dava continuidade à revolução, inserindo-se em segmento abaixo do Golf e do próprio Fusca. Surpresa para muitos, sua origem está num Audi: o 50, único de motor transversal da marca até os recentes A3 e A2.

Mas o Polo era mais simples em suas duas opções de acabamento e utilizava um modesto motor de 900 cm3 e 40 cv de potência. A versão N dispensava até o marcador de combustível e o servo-freio, mas tinha uma moderna suspensão com raio negativo de rolagem e eixo traseiro de torção. A máxima era adequada, 132 km/h.

As lanternas, semelhantes às do primeiro Gol, e a versão esportiva GT de 1979

No ano seguinte vinha o motor 1,1 de 50 cv; em 1977, o três-volumes Derby, com porta-malas de 515 litros, além de um 1,3 de 60 cv (150 km/h) disponível também no hatch esportivo GT. Em 1979 iniciava-se a produção espanhola em Pamplona, somando-se à de Wolfsburg. Em agosto de 1981 chegava a segunda geração, com traseira truncada de corte quase vertical, parecendo uma perua. Não mais havia similar na linha Audi.

O motor 1,1 de 40 cv passava a ser o básico, com opções pelos de 50 e 60 cv. Havia a versão Formel E (Fórmula Econômica), com câmbio mais longo, motor 1,1 de 50 cv com maior torque e um prático sistema para ligar e desligar o motor em semáforos. No ano seguinte aparecia o Polo Coupé, de linhas esportivas, com os mesmos motores. Mais tarde, ganharia um 1,3 de 75 cv, para 167 km/h.

A segunda geração, em 1981, assumia formas traseiras de perua. A versão Formel E enfatizava a economia, com um sistema para desligar o motor em semáforos

O mais potente Polo II seria o G40, de 1986. O compressor volumétrico G-Lader (como o aplicado ao 1,8 do Corrado, mas aqui com menor capacidade) levava o 1,3-litro a notáveis 115 cv. Em teste de 24 horas no campo de provas da VW, em Ehra-Lessien, obteve média de 208 km/h e máxima de 218, mas com a potência aumentada para 129 cv. No outro extremo estava o Polo Fox, despojado e com 45 cv no motor 1,1. Continua

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Data de publicação deste artigo: 26/2/02

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