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O esportivo do gênio

Colin Chapman reuniu leveza, aerodinâmica e eficiência
para fazer do Europa um marco na história da Lotus

Texto: Francis Castaings - Edição: Fabrício Samahá - Fotos: divulgação

Em 1947, dois jovens engenheiros construíam na Grã-Bretanha um esportivo a partir do Austin Seven (saiba mais). O carro até hoje é um mito... Eram eles Colin Dare e Anthony Colin Bruce Chapman. Cinco anos depois, fundaram a Lotus Cars Ltd. e não pararam de se destacar nas pistas da Europa, para ganhar o mundo depois.

Chapman, antes de mais nada, era um gênio, destacável em suas soluções no ramo automobilístico, usando técnicas audaciosas. Até sua morte não parou de inovar, seja em seus Fórmula 1, seja nos esportivos de rua. A Lotus até hoje é referência no mundo do automóvel. Lá são preparados motores para vários fabricantes.

Carroceria aerodinâmica, chassi rígido, um motor de bom desempenho e baixíssimo peso: a receita de Colin Chapman para um esportivo simples e eficiente

A especialidade da empresa eram automóveis com motor traseiro ou central, chassi em aço e em forma de Y, com muita rigidez e eficácia. O genial engenheiro e construtor Chapman queria construir um esportivo barato, pequeno, bonito e rápido -- não queria sofisticação, mas eficiência. Nascia assim, em 1965, o Lotus Europa S1. Para duas pessoas, o pequeno esportivo media quatro metros de comprimento, era extremamente baixo (1,09 m) e aerodinâmico, com um coeficiente de 0,29, excepcional para a época.

A carroceria, em plástico reforçado com fibra de vidro, seguia um estilo único, bastante particular: faróis redondos nas extremidades dos pára-lamas e, abaixo do esguio pára-choque, a grade em forma de boca de tubarão. Sobre o capô e no centro do volante, o logotipo redondo com um triângulo inserido, com o fundo na famosa cor verde-britânico e o emblema da pequena empresa.

As laterais altas encobriam o capô traseiro e o vidro posterior era pequeno e vertical. Parecia até um picape, mas andava como esportivo

De perfil era mais interessante. Via-se parte do pára-brisa e o vidro da porta, que nas primeiras versões não se abria. Parecia um pequeno picape esportivo, pelas altas abas que encobriam a tampa traseira quando visto desse ângulo. O pára-brisa era muito inclinado e um só limpador dava conta do recado; a visibilidade para trás era muito restrita. O pequeno vidro logo atrás dos bancos não tinha mais de 15 cm de altura e ficava em posição vertical, como num picape. Continua

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