Indústria
automobilística é como grande navio manobrando em velocidade de
cruzeiro. É lenta em respostas. Consome tempo para reduzir a marcha ou
mudar o curso.
Isto explica que, apesar das vendas internas andarem a menos que a
metade prevista quando novas marcas se instalaram e as antigas se
adequaram, e sem perspectivas de expansão doméstica, os lançamentos se
sucedam. É conseqüente ao fato que a muitas marcas correspondem muitas
novidades. E mais, que na grande disputa por clientes que significam
sobrevivência e futuro, quem não faz poeira, come.
Assim, o segundo mês do ano sinaliza temporada movimentada. Fiat Mille
revisto; Peugeot exibindo a nova geração do 206 e planos de produção
da versão perua e do motor 1,4, em Porto Real, RJ, e início da
fabricação do 307 na Argentina. Dia 3 de março a Renault expõe a
versão Dynamique do Clio, caracterizada por melhor tratamento
decorativo, com veleidades de identificação esportiva, apesar de os
motores de 1,0 e 1,6 serem efetivamente iguais aos das outras versões.
Será feito sobre a carroceria de três portas.
A
Fiat volta à mídia, com o Siena (ao lado) e a Palio Weekend (no alto)
Novos-de-Novo, no projeto de atualização estética iniciado com o
Palio. Lançamento com cara internacional, com reunião de
concessionários em toda a América Latina e jornalistas de Mercosul e
Pacto Andino.
Da Ford se verá o EcoSport com tração nas quatro rodas. As novas
habilidades incluem suspensão independente em todas as rodas, o que
não se vê num jipe nacional desde 1962, com o Candango da DKW-Vemag.
Ao consumidor, o motor 2,0-litros de 143 cv, com tração e suspensão
independente, oferecerá condução agradabilíssima e segurança pela
estabilidade direcional em pistas molhadas. No mesmo mês, data
incerta, exibição pela Citroën da C8, van grande, de vendas contidas.
É oportunidade de negócios, para conseguir bons preços pelas unidades
atuais em estoque. |