Best Cars Web Site

Onda de lançamentos

Honda Fit, Peugeot 307 SW e outras novidades
atropelam-se em busca de espaço na mídia

por Roberto Nasser - Fotos: divulgação
Roberto Nasser

Não se pode duvidar que o mercado brasileiro para veículos zero km seja interessante, pela variedade de tipos e modelos num país com queda de poder aquisitivo; divertido, quando se percebe a guerra nos bastidores das diversas marcas e as provocações que recebem das matrizes para vender nem que seja um mínimo de unidades importadas; e instigante, quando se percebe que, além do grande problema para as marcas aqui instaladas, que é explicar às matrizes como é difícil planejar num país sem planejamento, há outro de igual calibre: a necessidade de ter produtos novos, dividindo o mesmo tamanho de mercado.

Em menos de quinze dias o mercado assiste o surgir de veículos variados em conformação, aplicativos, preços. Importados, Peugeot 307 SW e Audi A8; e nacional, Honda Fit. Nesta semana, Citroën C3; o australiano Chevrolet Omega e caminhãozinho Mercedes-Benz.

Peugeot 307 SW

É a versão camioneta do bem formulado automóvel com o mesmo número. Segue a filosofia da PSA, que controla esta marca e a Citroën, de fazer produtos com a mesma estrutura mecânica, sem entretanto concorrer canibalmente em casa. É por isto que a Peugeot não dispõe de um monovolume, como o Citroën Picasso, mas optou por uma camioneta, intermediária entre a formulação de station tradicional e os monovolumes. Crescida para cima, como estes últimos, dispõem espaços e a elegância dos sedãs alongados.

Na França tem sete lugares, mas no Brasil a Peugeot optou pelos tradicionais cinco. Não pretende disputar espaços com o Zafira da GM, que dispõe deste arranjo, mas impor-se pela formulação elegante em linhas e soluções e pela dirigibilidade, mais próxima de um automóvel que de um pequeno furgão. Tem o mesmo motor do Picasso, 2,0 litros de cilindrada e 138 cv -- 20 cv a mais -- e um bom conjunto de suspensões e direção, harmonia entre o câmbio e o motor.

Com preço inicial de R$ 54,5 mil, o SW não quer comprar o mercado, mas apenas transformar em caminho a trilha aberta pelo hatch, expandindo-a para via daqui a um ano, quando começará a ser produzido na Argentina.

Fit: corretinho, no?

É correto, tem boa distribuição de espaço, é bom de dirigir, tem confortos como medidor de consumo acoplado ao hodômetro, será confiável, durável e inquebrável e, como os carros Honda destinados à classe média, sem apelo emocional ao uso.

Tem tradição de boas vendas no Japão, sob o nome de Jazz, e características para otimização de espaço interno, como o tanque de combustível sob os bancos dianteiros. Continua

Colunas - Página principal - e-mail

Data de publicação: 3/5/03