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Domingo último (23), a Volkswagen comemorou 50 anos de operação industrial no Brasil. Começou, como quase todas as montadoras nacionais que se implantaram à época, instada por decisão do então presidente Getúlio Vargas: carros podiam ser importados, desde que desmontados e sem as peças produzidas no Brasil. Ou seja, quem quisesse o ávido mercado, que os montasse aqui. |
Seqüência
Marcou o comportamento nacional. Os Fuscas, mesmo que inadequados ao uso, estavam em todas as atividades -- de carro de corridas à de táxi, à base de carros de linhas esportivas. À primeira crise de vendas, incluiu-se no
programa do Carro Econômico, com o simplório Pé de Boi. A primeira evolução ocorreu ao início de 1967, por nova família de motores, inicialmente 1.300 e 1.500 -- depois, 1.600 cm3. |
Novas exigências
A VW insistiu em aumentar o leque de produtos a ar. Além do Safári, tentou fazer aqui o jipe 181, que os norte-americanos chamavam de
Thing, Coisa, refugado nos testes do Exército por ter apenas tração traseira. E um certo VW
Transporter (foto), picape rústico, com tração dianteira, chassi por longarinas e cabine em chapa dobrada. Era destinado a mercados pobres. Foi barrado no baile das pesquisas. Afinal, vivíamos a década do Milagre Econômico, e carros rústicos não eram bem vindos. Acabou se transformando, mais elaborado, no mexicano Hormiga, Formiga. |
Colunas - Página principal - e-mail Data de publicação: 25/3/03 |