por Fabrício Samahá 

Sonda lambda identifica o
combustível nos flexíveis


Como a sonda lambda nos carros flex identifica o combustível que está sendo utilizado, para informar ao computador de bordo e o mesmo fazer as correções de injeção?

Rogério Soliani Studart
Fortaleza, CE

Ao contrário do que muita gente pensa, os veículos flexíveis não têm como identificar diretamente qual o combustível usado no momento. A sonda lambda ou sensor de oxigênio, item já presente nos modelos a injeção há vários anos, assume nesse caso a função adicional de identificar o combustível, o que é feito de modo indireto. Após a combustão da mistura ar-combustível, o sensor verifica a quantidade de oxigênio presente nos gases de escapamento, da mesma forma que em um carro não flexível.

A partir dessa informação, a central eletrônica de injeção e ignição compara o valor enviado pelo sensor com os parâmetros de sua programação, que é adequada para tal finalidade. Isso permite "saber" se o tanque contém gasolina, álcool ou ambos e em que proporção aproximada, de forma que a central possa trabalhar com o mapeamento mais adequado.

É por essa característica de funcionamento que se faz uma recomendação quanto ao abastecimento de um carro flexível. Se o usuário for trocar de combustível e o nível do tanque estiver baixo, sugere-se rodar no mínimo cerca de 10 quilômetros após o abastecimento antes de fazer uma longa parada do veículo. Sem esse cuidado, o motor poderá ser desligado ainda com o combustível antigo (presente na tubulação de alimentação) e, na próxima partida a frio, terá de usar o novo conteúdo do tanque, sem que a sonda lambda tenha tido tempo de informar essa condição à central eletrônica. O resultado poderá ser grande dificuldade de ligar o motor.

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Data de publicação: 20/11/07

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