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Abastecimento até o gargalo:
o risco de encharcar o canister


Nos manuais de veículos equipados com injeção eletrônica, recomenda-se no abastecimento sempre encher o tanque de combustível até que a bomba do posto desarme automaticamente. O que ocorre quando se enche até o bocal do tanque? O que pode causar falhas no sistema canister, e quais seriam as conseqüências dessas falhas? Sou estudante de Engenharia Mecatrônica, na PUC-MG, e este site é de longe o que oferece as melhores explicações técnicas aos leitores. Excelente como fonte de consulta para quem deseja aumentar seus conhecimentos sobre os automóveis.

Luciano de Oliveira Souza
Belo Horizonte, MG
luciano@belposto.com.br

Tenho um Polo 1.6 e percebi que enchendo o tanque devagar, para evitar o afogamento e o desligamento automático da bomba, cabem vários litros a mais. Existe algum problema em encher o tanque dessa forma?

Luciano Prudente dos Santos
Pindamonhangaba, SP
lucianoprudente@uol.com.br

Introduzido em 1990 nos carros nacionais, para controle de emissões evaporativas (geradas para evaporação do combustível, tanto no tanque quanto na cuba do carburador), o canister ainda equipa todo automóvel, mas hoje para evitar apenas a primeira dessas evaporações.

A recomendação para não encher demais o tanque é para que haja espaço nele para expansão da gasolina sob calor, como ao estacionar sob sol. Se não houver esse espaço, a gasolina pode sair do tanque pela mangueira que leva vapores ao canister e encharcá-lo. Aí, quando o motor funcionar, vai aspirar toda a gasolina, enriquecer a mistura e eventualmente até causar danos ao catalisador. Para se ter uma idéia de quanto é esse volume, o Corsa antigo tinha tanque de 46 litros, mas se abastecido lentamente até o gargalo entram mais 6 litros.

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Data de publicação deste artigo: 15/10/02

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