O câmbio foi o primeiro por aqui com cinco marchas, todas sincronizadas, e a embreagem usava comando hidráulico. A quinta ainda não seguia o conceito de sobremarcha, que só se tornaria comum duas décadas depois para economia de combustível: era com ela que se atingia a velocidade máxima, ficando a quarta limitada a 132 km/h. Os freios usavam tambores de alumínio, com aletas para melhor dissipação de calor, embora faltasse a assistência de um servofreio. |
Câmbio de cinco marchas, motor com câmaras hemisféricas, freios com tambores de alumínio, pneus radiais: o FNM 2000 foi pioneiro em vários recursos na produção brasileira |
Os pneus eram radiais Pirelli, outra primazia no País, com aro medido em
milímetros — 400, o equivalente a 15,7 pol. E a suspensão, independente
à frente com braços triangulares sobrepostos e de eixo rígido na
traseira, usava molas helicoidais em ambas para um rodar suave e
silencioso. Tudo somado, o carro transmitia bem maior segurança que os
concorrentes. |
Grade central mais baixa,
capô liso e pára-choques sem garras eram identificações externas do TIMB,
o JK esportivo, cujo motor ganhava 45 cv Foto: Cláudio Larangeira* |
Poucas foram as modificações feitas nos primeiros quatro anos do JK. A
extremidade das garras dos pára-choques mudou de circular para
retangular, o aquecimento interno foi abolido, a luz de ré de cor âmbar
passou a ser branca e o revestimento dos bancos variou entre tecido,
vinil e couro. Em 1964, por causa do golpe militar em março que pôs fim
ao governo de João Goulart, a sigla JK era descartada, sendo o carro
chamado apenas de FNM 2000. Também desapareciam dos logotipos, na frente
e no porta-malas, as colunas estilizadas do Palácio da Alvorada. |
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