O grande volante trazia um aro para acionar a buzina e, no centro, o
botão do relampejador de farol alto — como que sugerindo seu uso para
pedir passagem na estrada, algo que o motorista de um JK poderia fazer
com freqüência, dada sua supremacia em desempenho entre os nacionais.
A alavanca de câmbio na coluna de direção pode parecer muito
americana, mas estava em voga também na Europa mesmo em carros
menores, como o Fiat 1100 ("Millecento") e o Peugeot 203.
No
painel, o clássico velocímetro em escala horizontal, cujo "ponteiro" era
uma faixa vermelha que se deslocava, contrastava com a esportividade do
conta-giros circular — o primeiro em um carro brasileiro — e graduado
até 7.000 rpm, cerca de 1.000 rpm acima de seu limite de giros. Havia
também manômetro de óleo e numerosas luzes-piloto. Entre os itens de
conveniência estavam luzes de leitura e cinzeiros à frente e atrás,
alças de teto para os passageiros, ventilação forçada (rara na época) e
um completo jogo de ferramentas, incluindo calibrador de pneus. O bom
porta-malas, de cerca de 450 litros e bem retangular, alojava a bateria.
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