A segunda versão
Em 1969 o
Salão de Genebra, na Suíça, lançava seu sucessor: o Dino 246 GT, em
que o número apontava a cilindrada de 2,4 litros. Era seis centímetros
maior que o 206, com 4,21 metros de comprimento, e tinha apenas 1,15 m
de altura. Pesava 1.080 kg, importantes 180 kg a mais que o anterior,
por causa do abandono do alumínio na construção da carroceria e do
bloco do motor. As linhas vigorosas incluíam um capô curto, sem
protuberâncias, inclinado e estreito. Abaixo dele só cabiam o estepe e
a bateria. Visto de lado era muito bonito. Saía um vinco das portas,
de forma cônica, que servia de entrada de ar para o motor
central-traseiro e transversal.
O belo V6, agora Com 2.418 cm³, usava bloco em ferro, produzido nas
fundições da Fiat — foi adotado também por ela em um carro esporte de
mesmo nome, Dino, embora em posição
dianteira. Tinha duplo comando de válvulas e três carburadores duplos
Weber 40. Sua potência era de 195 cv a 7.600 rpm, e o torque máximo,
de 23 m.kgf a 4.800 rpm. O novo Dino alcançava velocidade final de 240
km/h e acelerava de 0 a 100 km/h em sete segundos. Além de rápido, o
som da admissão dos três carburadores era indescritível. O mesmo motor
levou, anos depois, o imbatível
Lancia Stratos a várias vitórias em provas de rali.
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