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Comparativo Completo
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De cima para baixo, porta-malas com capacidades de 500 litros no Siena, 487 no Fiesta, 420 no Passion, 506 no Symbol e 480 no Voyage

No 207 ainda é difícil dar toques breves de buzina, embora tenha melhorado há alguns anos, e os encostos dos bancos dianteiros têm a parte de trás revestida em vinil; no Siena há o conhecido problema de difusores de ar baixos demais para uso de ar-condicionado, que comprometem a refrigeração homogênea da cabine. No Fiesta, Symbol e 207 falta a faixa degradê no para-brisa.

Seja nos bancos dianteiros ou no traseiro, Fiesta e Voyage são os mais espaçosos. Atrás eles acomodam melhor as pernas dos passageiros e, junto do Siena, oferecem maior altura útil, enquanto em largura o Ford é superior aos demais. O Fiat é o mais crítico em espaço para pernas, e o Peugeot, em largura — chega a ser propaganda enganosa falar em cinco lugares nesse caso, a não ser que sejam três crianças muito mal nutridas... Pela conformação de assento e encosto, o ocupante central acomoda-se melhor no Fiesta e (apesar do exíguo espaço) no 207 que no Voyage, e melhor neste que no Symbol e no Siena.

O novo Renault conserva um atributo do Clio, o enorme porta-malas. Com capacidade de 506 litros (houve perda discreta de 4 litros), está em empate técnico aos 500 do Siena e pouco acima dos 487 do Fiesta e 480 do Voyage. O 207 fica mesmo para trás com 420, decepcionante em vista da traseira volumosa e do uso de suspensão que invade pouco o compartimento. O banco traseiro é rebatível nos cinco, mas falta o encosto bipartido ao Symbol, em que o rebatimento é pouco útil porque metade do vão vem fechada por chapa com fins estruturais.

No Ford há a vantagem das articulações pantográficas da tampa, as únicas no grupo. Dos demais, que usam os velhos "pescoços de ganso", é preferível o método da Peugeot de reservar espaço para os braços — ao menos não amassam a bagagem ao se fechar a tampa. A VW adotou interessante sistema de abertura em que as molas impulsionam a tampa (não só a erguem alguns centímetros) e elementos de borracha a freiam no fim do curso. Todos vêm com o estepe por baixo do assoalho interno — caso único na família 207, pois os demais modelos o trazem por fora da carroceria — e usam pneu de mesma medida que os demais, mas sem roda de alumínio.

Mecânica, comportamento e segurança

Há duas escolas em termos de motor neste comparativo. Symbol e 207 seguem a linha europeia de alta potência específica, com duplo comando e quatro válvulas por cilindro, enquanto os demais recorrem ao método mais comum no Brasil de comando único e duas válvulas, para menor custo de produção. Contudo, o Fiesta tem outros trunfos (saiba mais sobre técnica) para obter rendimento por litro próximo ao daqueles modelos. No fim das contas, o Symbol lidera em potência (115 cv), seguido pelos 113 do Passion, 111 do Fiesta, 104 do Voyage e 86 do Siena, e em torque (16 m.kgf), com os 15,8 do Ford, 15,6 do VW, 15,5 do Peugeot e 12,5 do Fiat na sequência — todos com álcool, havendo variação nessa ordem caso se use gasolina.

Apesar da aparência inédita de três dos modelos (e das muitas renovações visuais pelas quais um quarto já passou), os cinco se mostram velhos conhecidos para quem dirige. O 207 é o 206 e o Symbol é o Clio, da posição de dirigir ao jeito de rodar, enquanto o Voyage tem muito do Polo para o motorista, só que em um pacote de acabamento mais simples. Da mesma forma, o renovado Siena mantém o comportamento e o Fiesta é o mesmo por esse ponto de vista desde o lançamento.

Os motores de oito válvulas da Ford e da VW cativam pelas respostas em baixa rotação, sobretudo o segundo, que mostra o enfoque do fabricante nas alterações feitas nessa unidade na linha 2009 — por isso a baixa potência específica. O 16-válvulas da Peugeot é claramente o mais suave, praticamente isento de vibrações (apenas ao usar álcool o maior avanço de ignição produz ligeira aspereza), e como o da Renault revela boa disposição desde baixa rotação. O da Fiat está em flagrante desvantagem pelo funcionamento áspero em toda a faixa de uso, com o agravante de que nele o motorista precisa usar mais giros para obter o mesmo desempenho. Seu maior mérito é o torque disponível já em baixa rotação. Continua

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Os faróis baixos do tipo elipsoidal do Siena (acima à esquerda) sobressaem em eficiência, enquanto o Symbol (à direita) é o único a usar refletor único, retrocesso em relação ao Clio Clique para ampliar a imagem Clique para ampliar a imagem

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