França vs. Alemanha: o reencontro

Citroën C5 e VW Passat, um deles em nova geração, mostram
o elevado padrão em que estão os médios de luxo europeus

Já se vão mais de seis anos desde o comparativo entre C5 e Passat, publicado em janeiro de 2001 e que envolvia suas versões de topo com motor V6. Nesse período a Volkswagen trouxe-nos sua nova geração, e a Citroën, uma reestilização que conseguiu rejuvenescer um desenho ainda atualizado. Os dois permanecem exemplos do que se pode comprar de melhor no segmento dos médio-grandes na Europa, antes de passar a marcas de prestígio como Audi, BMW e Mercedes-Benz.

Embora de configurações diferentes de carroceria — o Passat é um clássico sedã três-volumes de quatro portas, e o C5, um hatch de dois volumes e meio e cinco portas —, são carros próximos em três dos quatro "Ps" que norteiam nossas comparações. Equivalem-se em proposta (sedãs familiares, mas que se prestam bem ao transporte executivo ou mesmo a um uso vigoroso eventual), porte (o VW é apenas dois centímetros mais comprido e tem 4 cm a menos na distância entre eixos) e preço.

Aqui vale uma observação. O Passat recebeu há pouco a versão Turbo com motor de 2,0 litros e 200 cv, que seria a concorrente direta em potência — o outro "P" — do C5 de seis cilindros, 3,0 litros e 210 cv. Mas a básica, de aspiração natural e 150 cv, é que compete com o francês em preço: R$ 157,1 mil com todos os opcionais, ante R$ 145,3 mil do Citroën completo. Continua

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Data de publicação: 6/3/06

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