Inseridos os dados no simulador desenvolvido para o BCWS pelo consultor Iran Cartaxo, os três modelos revelaram interessante equilíbrio em desempenho. É que o Fit, embora inferior em potência e torque às minivans, tem a melhor aerodinâmica, o menor peso e o câmbio mais curto dos três.

A velocidade máxima quase teve empate, com uma diferença que não passou de 5 km/h. Nota-se como as relações de caixa do Honda priorizam o desempenho, "enchendo" o motor até 50 rpm abaixo do regime de maior potência, enquanto as oponentes ficam em torno de 500 rpm abaixo desse ponto. Por outro lado, a rotação do Fit a 120 km/h é cerca de 400 giros mais alta, o que se reflete em incômodo nível de ruído.

A Idea, mais leve que a Meriva, venceu por pequena margem nas acelerações, salvo na de 0 a 1.000 metros com gasolina, em que o carro da GM levou. O modelo da Fiat foi superior também nas duas retomadas, ficando o da Honda para trás nos dois tipos de prova.

Havia algo, no entanto, em que o Fit já anunciava vitória pelos números mostrados no computador de bordo durante a avaliação: consumo. É consistentemente mais econômico nas principais condições, como ao fazer 1,1 km/l mais que a Meriva e 2 km/l mais que a Idea no ciclo rodoviário. Entre as duas minivans apenas, a da GM foi sempre melhor, beneficiada mais uma vez pela aerodinâmica.