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Na Europa eles são modelos médios; nos Estados Unidos, onde três deles são vendidos (a exceção é o Astra), estão na base do mercado. No Brasil, porém, os sedãs médio-pequenos assumem o prestígio de topos-de-linha, usados por famílias e até por executivos, cobiçados por muitos. Para três das quatro marcas (salvo, novamente, a GM), representam a opção mais luxuosa em termos de produto "nacional" — um deles é argentino.

Astra, Focus, Civic e Corolla competem frontalmente nestas versões de luxo, dotadas de câmbio automático e numerosos itens de conforto. Estão em equilíbrio nos "quatro Ps" que determinam um comparativo do BCWS: proposta, pois são sedãs de quatro portas destinados ao mesmo perfil de utilização; porte, com distância entre eixos entre 2,60 e 2,62 metros e comprimento de 4,34 a 4,53 m; potência, já que os motores de 1,7 a 2,0 litros desenvolvem entre 121 e 136 cv; e preço.

A diferença do mais barato ao mais caro é de R$ 8,3 mil. Cabe aqui uma ressalva: a Ford não pôde atender à solicitação de um Focus Ghia, que seria o apropriado em acabamento e preço dentro do grupo — com ele, a gama de valores se estreitaria a R$ 4,5 mil. Embora tenhamos aceito o GLX, o texto traz as devidas menções de onde o Ghia ofereceria algo mais, para que o leitor seja orientado corretamente. O BCWS não admitiria, porém, uma confusão entre o preço de uma versão e fotos de outra, como fez há pouco uma revista sem muito critério.

Há diferenças entre os quatro, é evidente, como o motor flexível em combustível e de apenas duas válvulas por cilindro do Astra, a menor cilindrada dos dois modelos de marcas japonesas ou a procedência do Focus, único entre eles não produzido no Brasil. Mas as semelhanças são expressivas e não deixam dúvidas: os quatro disputam os mesmos compradores. Continua