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Comparativo Completo

Concorrentes, mas
muito diferentes

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Mesmo com pouco em comum, os SUVs compactos GM
e Toyota competem no mesmo segmento e faixa de preço

Chevrolet Tracker 2,0 Turbodiesel Toyota RAV4 2,0 16V
Texto e fotos: Fabrício Samahá

De um lado, um utilitário com chassi de longarinas, suspensão posterior de eixo rígido, tração traseira ou 4x4 e reduzida, câmbio manual e um motor turbodiesel de 87 cv. O projeto e a produção são da Suzuki, o motor da Mazda, mas ele chega ao Brasil -- trazido da Argentina -- também como um Chevrolet.

De outro, um monobloco com suspensão traseira independente, tração integral permanente sem redução, opção de transmissão automática e motor a gasolina de 150 cv. Projeto e fabricação vêm da mesma marca, Toyota, e do mesmo país, o Japão.

Clique para ampliar a imagem O pequeno utilitário da GM é na verdade um Suzuki Grand Vitara "de gravata". Tem motor turbodiesel de 87 cv, tração 4x2 ou 4x4 e chassi de longarinas

Parece não haver nada em comum entre os utilitários-esporte (SUVs) compactos Tracker e RAV4, mas existe. São modelos de porte e conceito similares, ambos de origem nipônica e com preços que os tornam concorrentes diretos (veja os valores). As diferenças construtivas e de motorização citadas não impedem uma comparação entre esses jipes urbanos, que não rejeitam um fora-de-estrada leve e têm um público cativo, apesar do alto preço.

Concepção e estilo   O Tracker nada mais é que uma versão Chevrolet do Suzuki Grand Vitara cinco-portas, lançado em 1997 no Japão e no ano seguinte na Europa. O RAV4 de segunda geração é mais recente, apresentado na Europa no Salão de Genebra de 2000, exatos seis anos após o modelo que ele substituiu. Ambos partem do princípio de unir o formato de uma pequena perua ao porte e altura de um utilitário.

Mais urbano, o modelo da Toyota vem com motor a gasolina de 150 cv, tração integral permanente e estrutura monobloco
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As linhas do GM (ou Suzuki?) são contemporâneas e agradáveis, com volumes bem proporcionados e um ar robusto, em função dos pneus largos e alguns adornos da carroceria -- um deles, a tomada de ar do intercooler no capô, destoa da suavidade geral. Mas não há como contestar a superioridade do Toyota em desenho, um dos mais felizes já vistos em pequenos utilitários. A reformulação transformou um modelo apenas simpático em um jipe muito atraente, moderno e com forte personalidade.

Os faróis alongados, as curvas e arestas da carroceria e até o discreto spoiler de teto contribuem para isso. As únicas falhas do RAV4 são a ausência de rodas de alumínio, que o Tracker traz de série, e a luz traseira antineblina que parece improvisada, como já acontecia no modelo anterior (leia avaliação). Mas o GM também peca pelos espaços vazios nos pára-choques -- os dianteiros reservados a faróis de neblina e os traseiros às lanternas antigamente usadas no Grand Vitara.
Continua

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