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Também não são carros luxuosos no acabamento -- pelo contrário. A má qualidade dos plásticos do Astra já é bem conhecida, mas o Stilo mostrou não ser superior de modo geral. Tem até rebarbas nos puxadores de porta -- estaria a Fiat aprendendo com a associada? A parte superior do painel, corrugada, evita reflexos no pára-brisa mas tem uma aparência pobre. A crítica também se aplica aos revestimentos de bancos e painéis de porta dos dois carros, com tecidos que estariam melhor num Celta ou Palio. Ao menos o Abarth dispõe de revestimento em couro opcional, que falta ao GSi.

Interior mais espaçoso e bons bancos no Abarth, mas o ajuste de altura não inclui o encosto

Se os olhos não gostaram muito, o que "diz" o corpo ao se sentar? Nada de entusiasmo. Os bancos são firmes, mas com apoio lombar excessivo (só o do motorista do Stilo tem esse ajuste) e pouco apoio lateral em curvas. A Fiat utiliza um incompreensível ajuste de altura (também para o passageiro), em que o encosto não acompanha o movimento do assento -- como no Focus e Mercedes Classe A --, tornando difícil encontrar boa posição. Por isso, mesmo com ressalvas, preferimos o conjunto do Astra. Em ambos o volante possui altura e profundidade reguláveis.

Onde o Stilo agrada muito é no painel. Os instrumentos habituais possuem fundo claro, mas que se escurece à noite, sendo então iluminado em laranja: mais funcional e muito mais estético que o do Astra, com fundo branco e iluminação amarelada. Por outro lado, a confusão de traços e a escala do velocímetro de 30 em 30 km/h não facilitam a rápida leitura no Fiat. Os dois trazem sistema de verificação/controle e computador de bordo, com duas medições separadas no Stilo -- mas o sistema My Car deste é um show à parte.

Apesar da melhor posição de dirigir, em acabamento o GSi é modesto como o concorrente

Através de poucas teclas e um prático menu, o motorista configura diversas funções do sistema e do automóvel: idioma, unidades de medida, a sensibilidade dos faróis automáticos, destravamento só da porta do motorista ou de todas em simultâneo, ativação do travamento automático das portas aos 20 km/h, definição do alerta sonoro para excesso de velocidade e até agenda. Continua

Abarth: a tradição do escorpião
O austríaco Carlo Abarth (1908-1979) fundou sua empresa de preparação na Itália em 1949. Começou comprando o que restara da Cisitalia e modificando seus modelos 1100 para competição. Depois partiu para o mercado de acessórios e preparação, com destaque para os Fiats (os modelos 600 e 850 eram transformados em rápidos esportivos) e os Simcas franceses.
Construiu também recordistas de velocidade, tendo quebrado numerosos recordes no circuito de Monza. Absorvida pela Fiat em 1971, a Abarth desenvolveu versões esportivas do 124, do 131 e do Ritmo/Strada, além de alguns Lancias, como o A 112. Com o lançamento do Stilo, o lendário emblema do escorpião volta a identificar um Fiat de alto desempenho.

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