Os 1,0-litro em seu devido lugar Os motores 1.000 devem ficar mesmo
para versões de |
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Entre as prováveis conseqüências da alteração das alíquotas de
Imposto sobre Produtos Industrializados
(IPI), em agosto último, está o retorno dos motores de 1.000 cm3 a seu devido lugar: as versões mais simples dos modelos
hatchback, sem o peso dos sedãs três-volumes e os numerosos itens de conforto que foram adicionados, ao longo dos últimos 12 anos, a esses modelos beneficiados por menor incidência fiscal. |
No Celta 2003
o pacote Super passa a ser oferecido como versão, com pára-choques
pintados e melhor acabamento. Mas seu preço fica próximo ao do Peugeot com
opcionais e alguns dos acessórios |
Preço? Causa surpresa para muitos ver o Celta, lançado com acabamento tão espartano há dois anos, competir em valores com o 206, que parecia pertencer a um segmento superior. Ocorre que a versão Super do modelo da General Motors, com a adição
dos poucos opcionais e de alguns dos muitos acessórios disponíveis (veja relação),
aproxima-se do carro da Peugeot: cerca de R$ 21 mil a unidade
avaliada, com ar-condicionado, controle elétrico dos vidros e outros equipamentos
-- que muitos desejam hoje, mesmo num automóvel simples para uso
urbano --, contra R$ 23,6 mil do 206 avaliado. |
Concepção
e estilo
A origem do Celta, lançado em setembro de 2000, é bem conhecida: a GM brasileira o desenhou -- primeiro automóvel totalmente concebido por ela, sem utilizar ao menos parte do estilo original da Opel alemã -- sobre a plataforma do Corsa antigo, uma forma de revitalizá-lo no mercado sem incorrer em custos elevados. O resultado foi uma reformulação completa, que torna difícil reconhecer nele o modelo de
origem. |
O desenho moderno e de
personalidade continua um trunfo do 206, mais de três anos após seu
lançamento no Brasil. A versão Selection tem preço interessante no
segmento |
O Peugeot tem outra história para contar. Nasceu na França no final de 1998, com linhas originais inspiradas no carro-conceito 20-Couer do Salão de Genebra daquele ano, e chegou ao Brasil em abril de 1999, ainda importado. A produção argentina logo começou e, em junho de 2001, era inaugurada a fabricação nacional em Porto Real, RJ, com motor 1,0-litro comprado da Renault. |
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Data de publicação deste artigo: 15/10/02
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