Um carro tipo bem-sucedido O
Fiat Tipo revolucionou o mercado de importados, até |
|
A década de 80 foi, para a Fiat, um tempo de renovação -- e de reviravolta, que daria até capa da revista americana
Time para o executivo-chefe e principal acionista, Gianni Agnelli. Começou em 1983 com o
Uno, em um rompimento com as formas pasteurizadas de seu antecessor 127
(147 no Brasil), prosseguiu em 1983 com o Regata e em 1985 com o Croma, pouco conhecidos por aqui.
Então chegava a vez de atualizar o segmento médio-pequeno, representado pelos já veteranos Strada e Ritmo, introduzidos em 1978. |
O antecessor:
depois do Uno, Regata e Croma, a Fiat lançava o Tipo para suceder ao
Ritmo, já com 10 anos de mercado |
Desenhado pelo centro de estilo da marca, com a colaboração do estúdio I.DE.A de Turim (que mais tarde projetaria o Palio), o Tipo chegava ostentando linhas
cheias, robustas, que transmitiam a sensação de um amplo interior. Não era apenas sensação: com entreeixos de 2,54 metros e largura de 1,70 metro, surpreendia pelo espaço. Dois volumes e cinco portas eram a única versão de carroceria, com o bom
coeficiente aerodinâmico (Cx) de 0,32. |
O primeiro
Tipo: largo, alto, de estilo robusto, oferecia cinco portas,
acabamentos básico e Digit e motores de 56 a 83 cv. No alto, a
versão 2,0 16V |
O Volkswagen
Golf era o principal concorrente, mas o leque de opções do consumidor europeu incluía
Opel Kadett, Ford
Escort, Renault 19 e Peugeot 309 (substituído pelo 306 em 1993), entre outros.
O Tipo trazia duas opções de acabamento, básica e Digit, depois renomeada
DGT. Esta se distinguia, sobretudo, pelo avançado painel digital, composto por dois "andares" de instrumentos de cristal líquido e luzes-piloto -- conhecido no Brasil na perua Tempra
S.W. |
Carros do Passado - Página principal - e-mail Data de publicação deste artigo: 13/7/02 © Copyright - Best Cars Web Site - Todos os direitos reservados |