A suspensão traseira controlava muito bem o eixo rígido e o comportamento do carro era bem razoável, até em condições desfavoráveis, como pisos bem irregulares. A barra transversal tipo Panhard, por exemplo, era descomunalmente longa, minimizando seu inerente efeito de deslocar o eixo em relação à carroceria durante a movimentação normal da suspensão. A bateria no porta-malas contribuía para boa distribuição de massas entre os eixos dianteiro e traseiro.
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Com boa
posição de dirigir e uma notável suspensão traseira de eixo
rígido, o Laika satisfazia ao volante. Interessante o sistema de
duplo circuito de freios |
Havia itens raros em modelos
nacionais do segmento: conta-giros, ajuste de altura do facho dos
faróis, cintos laterais traseiros de três pontos, duas luzes traseiras para
neblina. No bom conjunto de ferramentos, típico de um tempo em que
quase nada era eletrônico, vinha uma bomba manual para
encher pneu. No bico, além do encaixe normal para a válvula do pneu,
existia um pequeno tubo destinado a se poder dar forte jato de ar, por
exemplo, para desentupir a tubulação de combustível. |
Depois de 36
anos do lançamento do Fiat que o originou, o Lada continua em plena
atividade nas Rússia -- e mantém o estilo básico desde então.
Dispõe de motores de 1,2 a 1,7 litro, com 60 a 80 cv de potência |
A derrocada da operação Lada no Brasil começou com a queda de
Gorbachev, em setembro de 1991, passou pela instabilidade do importador Lada do Brasil e terminou quando a alíquota do imposto de importação passou dos 20%, do ministro da Fazenda Ciro Gomes, para 70% em fevereiro de 1995,
com o ministério já sob comando de Pedro Malan. A marca suspendeu a importação do Laika e, mais tarde, a operação no Brasil, que resistira graças ao robusto jipe
Niva. |
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